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Cotidiano

Chuva de dois meses soma 570 mm e estragos se espalham por ruas e bairros de Campo Grande

Como está seu bairro? Secretário de obras de Campo Grande reconhece problemas por toda a cidade e diz que reparos dependem de sol, recursos e planejamento
Priscilla Peres -
Alagamentos em Mato Grosso do Sul (Foto: Nathália Alcântara | Midiamax)

As chuvas de janeiro e fevereiro em somaram 573 milímetros, segundo balanço do (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS). O resultado, 41% acima da média esperada para os meses, deixou diversos estragos por toda a cidade, além de três trechos graves, onde o trânsito está interditado.

Meteorologista do Cemtec/MS, Vinicius Sperling explica que o acumulado de chuva em dois meses é praticamente o esperado para três meses e meio em Campo Grande. Sendo que a média histórica prevê 674 mm de chuva entre janeiro e abril.

“Com o grande volume de chuva em curto tempo o que acontece é que o solo fica encharcado, não consegue absorver a água. Como consequência, toda chuva alaga vários pontos e deixa diversos prejuízos pela cidade”, explica o meteorologista. 

Com o volume de chuva atípico, não há um bairro sequer onde não haja de buracos e ruas intransitáveis. Reclamações de leitores do Jornal Midiamax se multiplicaram desde o início do ano e, muitas vezes, de ruas recorrentes em problemas.

Recentemente, reportagem do Jornal Midiamax mostrou que dos mais de 3 mil quilômetros de vias públicas de Campo Grande, mais de 1 mil ainda permanecem sem asfalto. Enquanto isso, moradores de todas as regiões da Capital sofrem com lama, enxurrada e buracos.

Secretário classifica situação como crítica

“Estamos num sufocamento violento. A situação é crítica”, afirma o secretário Domingos Sahib Neto, da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos). Ele diz ter conhecimento dos problemas que os moradores enfrentam todos os dias nas ruas de Campo Grande, mas não tem prazo para soluções.

De acordo com o secretário, está sendo preparado um mutirão de trabalho de recuperação da malha viária, mas tudo depende de recursos financeiros. “Toda pessoa, no caminho de casa, sabe como está difícil. Nossa prioridade, quando parar a chuva, é recuperar as principais vias, onde passam também”, conta.

A meteorologia prevê dias mais secos a partir de março. “Historicamente, em março começa a redução do volume de chuvas. A tendência é abaixo disso, mas estão tendo fenômenos atmosféricos frequentes no Estado e que impactam nesse tempo mais úmido”, conta o meteorologista.

“Estamos fazendo uma análise de custos, porque temos que fazer tudo isso até agosto. Vamos elaborar um planejamento”, conta o secretário. 

Trecho interditado
Veículo ficou suspenso na ponte (Foto: João Paulo)

Trechos importantes interditados

Atualmente, três trechos do trânsito estão interditados. A frase mais parece um trava-línguas, mas é bem mais que isso. Representa dificuldades diárias no trânsito para milhares de condutores, que precisam buscar desvios para percorrer seu caminho.

Os trechos são: Avenida Filinto Muller (Lago do Amor), ponte da José Antônio com Fernando Corrêa da Costa e rua Rivaldi Albert no Morenão. Nenhum dos trechos tem data para início e término das obras de recuperação. 

Na prática, significa que não há prazo para o fim das interdições. Mais antigas, as obras do Lago do Amor e da José Antônio estão em fase de contratação de empresa para execução das obras. Já na rua Rivaldi Albert, a previsão é que a equipe própria da prefeitura faça a obra, ainda sem previsão de início.

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