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Cotidiano

Após paralisação, Consórcio vai ao Tribunal do Trabalho pedir mediação com motoristas

Advogado afirmou que conciliação com o TRT é maneira adequada para resolver impasse
Clayton Neves, Adriel Mattos -
Ônibus ficaram nas garagens e cidade ficou sem serviço de transporte público. (Foto: Henrique Arakaki / Midiamax)

No dia em que trabalhadores do transporte coletivo de cruzaram os braços e paralisaram as atividades, o setor jurídico do decidiu pedir ajuda ao TRT-MS (Tribunal Regional do Trabalho) para mediar negociação com a categoria. 

“Vamos ao TRT solicitar a instauração de procedimento de mediação e conciliação pré-processual em dissídios coletivos, pois entendemos que esse é o meio mais adequado para tentarmos resolver a situação com o Sindicato e com o Município”, explicou o advogado da empresa, Felipe Barbosa. 

Pela manhã, nenhum dos saiu das garagens e milhares de usuários campo-grandenses tiveram de buscar transporte alternativo. Em documento, o SSTTU-CG (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande) convocou todos os funcionários para assembleia geral no sábado (21), onde decidirão se a paralisação vira greve por tempo indeterminado.  

Na manhã desta quarta-feira (18), pela segunda vez, a 4ª Vara do Trabalho de Campo Grande negou liminar para proibir a greve dos motoristas do Consórcio Guaicurus. Segundo o advogado Felipe Barbosa, a empresa não pretende recorrer da decisão. 

“Em regra, não. O interdito é uma ação para prevenir o esbulho; como ele já ocorreu e o Juiz entendeu que não havia elementos para intervir, houve perda de objeto”, considerou.

Negociação de reajuste

Há cerca de um mês, os motoristas estão em diálogo com a empresa detentora do transporte público de Campo Grande. Eles pedem de 16%, mas empresários ofereceram 6,4%.

Desde 22 de dezembro, motoristas alertam sobre a paralisação. Então, neste dia o Consórcio afirmou que a formalização de acordo de reajuste salarial com os trabalhadores passa pela definição da prefeitura a respeito do reajuste tarifário.

Em reunião da empresa com a categoria no dia 27 de dezembro, foi proposto aos motoristas um reajuste de 6,4%, mas o sindicato rejeitou inicialmente a proposta. Um novo encontro foi marcado para o dia 29 de dezembro, mas adiado após pedido do Consórcio.

Justiça não aceitou pedido do Consórcio Guaicurus

Em decisões na tarde desta terça-feira (17) e na manhã de hoje (18), a Justiça do Trabalho negou pedido do Consórcio Guaicurus que tentava impedir a paralisação dos motoristas do transporte coletivo de Campo Grande.

O advogado do Consórcio Guaicurus, Felipe Barbosa, informou à reportagem que o juiz plantonista negou o pedido em carácter de urgência.

“Nosso pedido de liminar foi indeferido, o juiz destacou no despacho dele que ainda não apresenta riscos. E disse que se houver a paralisação, vai reavaliar o pedido e notificar o sindicato”, relatou.

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