Em greve: aulas seguem suspensas até quarta-feira em escolas de Corumbá

Greve dos professores paralisou atividades em 15 escolas de Corumbá e outras 17 aderiram parcialmente ao movimento

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greve professores corumbá
Professores iniciaram greve nesta segunda em Corumbá. (Divulgação, Simted)

Após um dia de paralisação, as atividades nas escolas seguem suspensas em Corumbá. Os servidores da educação do município iniciaram greve em busca de reajuste salarial e as aulas estão previstas para retornarem na quinta-feira (26).

De acordo com o Simted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Corumbá), a categoria busca o pagamento do reajuste salarial e a implementação do PCC (Plano de Cargos e Carreiras) da educação e dos administrativos.

Sem uma resolução, as aulas seguem completamente suspensas em 15 unidades municipais de ensino. Outras 17 escolas aderiram à greve de forma parcial e duas não fazem parte da paralisação.

Durante greve, professores se reuniram com prefeitura

Após o início da greve, a categoria se reuniu com o refeito de Corumbá, Marcelo Iunes, na segunda-feira (23) para discutir as reivindicações da categoria.

De acordo com a prefeitura, foi proposta a incorporação dos 4,18% do abono já no salário de janeiro de 2024 e em maio a reposição da inflação conforme o IPCA – no limite de 4% – e um reajuste de mais 3,3% para os Profissionais de Educação.

O mesmo (reposição da inflação no teto de 4% e mais um incremente de 3,3%) também ocorreria em maio de 2025 e maio de 2026.

Quanto ao PCC dos Administrativos, a comissão mista formada para discutir o tema volta a se reunir na tarde desta terça-feira (24) para dar continuidade à elaboração da minuta. O objetivo da Prefeitura é implementar o PCC em 2024.

Prefeitura afirma que categoria acatou proposta

Ainda segundo a Prefeitura Municipal, a categoria acatou a proposta com a condição do Projeto de Lei ser enviado ao Legislativo até quarta-feira (25).

Quanto ao PCC dos Administrativos, o Simted solicitou que o Projeto de Lei seja encaminhado para a Câmara até dia 24 de novembro.

A prefeitura afirmou que ainda discute os prazos estipulados pela categoria e deve responder até o fim da greve.

Escolas em greve

As unidades que aderiram à greve são:

  • E.M. Cyríaco F. de Toledo
  • E.M. Delcídio do Amaral
  • E.M. Fernando de Barros
  • E.M. Pedro Paulio de Medeiros
  • E.M. Professor Djalma de Sampaio Brasil
  • E.M. Rachid Bardauil
  • E.M. Rural de Educação Integral Eutrópria Gomes Pedrodo
  • E.M. Rural de Educação Integral Monte Azul
  • E.M. Rural Paiolzinho
  • Cemei Eunice Ajala
  • Cemei Inocência Cambará
  • Cemei Rosa Josetti
  • Cemei Laida Menacho
  • Cemei Maria Candelária
  • Cemei Valódia Serra

As unidades que aderiram parcialmente à greve foram:

  • E.M. Almirante Tamandaré
  • E.M. Ângela Maria Pérez – Apenas o EJA
  • E.M. Barão do Rio Branco
  • E.M. Clio Proença
  • E.M. Caic
  • E.M. Dr. Cássio Leite de Barros
  • E.M. Izabel Corrêa
  • E.M. José de Souza Dammy – Apenas o EJA
  • E.M. Luiz Feitosa Rodrigues
  • E.M. Tilma Fernandes Veiga
  • E.M. Rural de Educação Integral Luiz de Albuquerque
  • Cemei Ana Gonçalves
  • Cemei Maria Benvinda
  • Cemei Estrelinha Verde
  • Cemei Hélia da Costa Reirs
  • Cemei Miriam Mendes

Unidades que não aderiram à greve:

  • E. M. Rural Carlos Cárcano
  • Cemei Catarina Anastácio

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