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Cotidiano

Acampamento em frente ao CMO é desmontado após decisão do STF e invasão no Distrito Federal

Sejusp informou que cumprirá decisão do Supremo enquanto tendas começam a ser retiradas
Aliny Mary Dias, Danielle Errobidarte -
Tendas começaram a ser desmontadas por volta das 10h30 (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Dois meses e 9 dias após o início do acampamento que abrigou apoiadores do ex-presidente Jair (PL) insatisfeitos com os resultados das eleições presidenciais de outubro de 2022, as barracas em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), na Avenida Duque de Caxias, em , começam a ser desmontadas, no fim da manhã desta segunda-feira (9).

A desmobilização da manifestação ocorre horas após o STF (Supremo Tribunal Federal) determinar o fim dos acampamentos e até prisão em flagrante de manifestantes que se recusarem a desmobilizar os atos, considerados pela Corte de terem intenções golpistas.

Neste domingo (8), milhares de manifestantes participaram de ato no Distrito Federal. A manifestação terminou em invasão de prédios públicos do Congresso Nacional, e STF. O patrimônio público foi depredado, incluindo danos a obras de arte e itens que fazem parte da história do Brasil.

Mais de 200 pessoas foram presas e o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), foi afastado do cargo por 90 dias. Ainda no domingo, o Governo Federal determinou intervenção federal na segurança pública de .

Em Campo Grande, após os atos em Brasília, manifestações foram registradas em frente ao CMO, com carreatas que reuniram centenas de pessoas na tarde do domingo. Trecho da BR-163 também chegou a ser fechado por manifestantes, mas foi liberado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na madrugada desta segunda.

STF determinou fim dos pontos de concentração em 24 horas (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Barracas desmontadas em Campo Grande

Após a decisão do STF sobre o fim dos acampamentos em todo o Brasil, a (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) informou que cumprirá, em até 24 horas, a ordem de desmontar os pontos de concentração.

No entanto, antes mesmo das ações policiais, manifestantes e empresa terceirizada responsável pela locação das tendas iniciaram a desmontagem dos abrigos por volta das 10h30 desta segunda.

Nesta manhã, cerca de 12 tendas ainda restavam no acampamento. A desmobilização do movimento começou com desmontagem de tendas. Os itens das estruturas são colocados em veículos, que devem retirar todo o aparato instalado há dois meses no canteiro central da avenida. Além de tendas, faixas, bandeiras e banheiros químicos devem ser retirados do canteiro ao longo do dia.

Cerca de 9 tendas e 10 manifestantes permanecem no local. Uma equipe da Polícia Militar, que desde a manhã monitora o movimento, segue acompanhando a desmobilização, sem intervir.

Equipes da Deops notificaram manifestantes (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Polícia Civil notifica manifestantes

Pouco depois do início da desmontagem das barracas, equipes da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) foram até o acampamento e colaram notificações para a retirada de objetos.

Conforme o aviso, barracas, tendas, banheiros, móveis e tudo o mais que estiver no canteiro precisa ser retirado.

O texto reforça que a ordem ocorre após decisão do STF, desta madrugada, que deu prazo de 24 horas para o fim dos acampamentos em todo o Brasil.

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