Guardas protestam em frente à prefeitura e ameaçam greve por falta de reajuste salarial
Categoria apresentou indicativo de greve e pode paralisar atividades nas próximas 72h
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Cerca de 150 servidores da Guarda Civil Metropolitana se reuniram na manhã desta segunda-feira (31) na Praça do Rádio, e seguem para protestar em frente à Prefeitura Municipal de Campo Grande, pedindo reajuste no vale-alimentação e a efetivação de promoções da categoria, que já havia dado indicativo de greve na sexta-feira (28), podendo paralisar as atividades nas próximas 72h.
Conforme o presidente do sindicato, Hudson Pereira Bonfim, em dezembro do ano passado, foram informados de que ainda na primeira quinzena de janeiro de 2022 iriam ser atendidos pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), apresentando as reivindicações. “Fizemos uma assembleia para apurar todas as demandas em que o executivo nos atenderia. Contratamos uma assessoria jurídica, que identificou que a prefeitura está acima do limite prudencial. Logo, não há possibilidade de repor os danos de verbas indenizatórias”, disse.
O representante da classe ressalta que há anos luta pelo aumento do vale-alimentação para 56% e a promoção de guardas civis. “Nesse período de manifestação, não nos atenderam. Ressignificamos o indicativo para o estado de greve. Eles (município) têm até hoje para protocolar as mudanças”, informou.
Caso não entre em acordo com a gestão municipal, a categoria irá paralisar as atividades, restando 30% do efetivo em continuidade no trabalho.
Elton da Silva Barreto conta que colegas de trabalho precisam fazer outras atividades remuneradas para completar a renda. “É uma falta de respeito do executivo, fizemos um compromisso e não foi cumprido. Tem que pagar (adicional) de periculosidade. Se sabia que tinha dificuldade, por que assinou um acordo em janeiro do ano passado?”, questiona.
O pagamento da folha salarial de um guarda municipal é de R$ 1,5 mil, de acordo com os servidores. “Temos obrigadores e deveres, a maioria de nós não consegue viver com esse salário, fazemos ‘bicos’ ou trabalho registrado para somar nas contas de casa”, complementa.
Há 12 anos na corporação, Walcir Soares, de 46 anos, disse que recebe em média R$ 1,8 mil líquidos sem reajuste significativo desde o início da carreira. “A maioria de nós que está há mais anos precisa fazer outra coisa (para completar renda familiar). Estamos perdendo a própria família por não conseguir ficar em casa. São 12 anos sem promoção”.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura Municipal, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para um posicionamento.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Ex-superintendente lutou com adolescente pra tentar se defender de ser assassinado: O que se sabe
Depois de entrar na casa, adolescente demorou cerca de 1h30 para matar Roberto Figueiredo
Prefeitura fará a compra de absorventes higiênicos descartáveis por mais de R$ 267 mil
O financiamento garantirá a execução do contrato por um período de um ano a partir da assinatura
Prefeitura divulga extrato de contrato de aquisição de proteínas congeladas por mais de R$ 2 milhões
O investimento será financiado por recursos provenientes do PNAE e do Salário-Educação
Dólar volta a subir e permanece acima de R$ 6,00 mesmo com atuação do BC
A valorização do dólar poderia até ter sido mais expressiva
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.