Servidores da GCM (Guarda Civil Metropolitana) realizaram, na manhã desta quinta-feira (27), uma assembleia de indicativo de greve, reivindicando melhorias para a categoria, e podem paralisar os serviços na próxima quinta-feira (3). Campo Grande conta com o efetivo de mais de 1 mil profissionais da segurança pública.
Conforme o advogado do sindicato SindGMCG (Sindicato dos Guardas Civis Municipais de CG), Marcio Almeida, a categoria pede desde o ano passado um debate sobre o reajuste no vale-alimentação, de 56%, que atualmente é de R$ 294, e promoções, que desde 2020 não são efetivadas para cerca de 600 servidores da guarda.
O representante também informou que desde dezembro do ano passado espera uma reunião com a prefeitura municipal para tratar sobre as reivindicações. “Seria tratado na primeira quinzena de janeiro deste ano”.
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Durante a assembleia, profissionais gritavam palavras como “respeito”, um GCM disse que a remuneração precisa passar por reajuste. “Quem aqui consegue viver com o dinheiro da guarda (salário)? Todo mundo precisa fazer alguma coisa, eu estou cansado de sair do plantão e ter que fazer ‘bico’ para ajudar em casa”, reclamou.
Além dos cargos efetivos, são cerca de 775 guardas filiados ao sindicato e aceitaram o indicativo de greve. A categoria promete se reunir em frente ao paço da Prefeitura Municipal para apresentar os pontos discutidos em assembleia, ainda na tarde de hoje.