Feriado com ‘um sol pra cada um’ faz Altos da Afonso Pena virarem ‘praia’ de campo-grandense’
Quem ficou na cidade aproveitou folga para tomar água de coco nas sombras da região para fugir do sol
Guilherme Cavalcante, Nathália Rabelo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Com termômetros superando os 30°C e umidade relativa do ar beirando os 30%, esta quinta-feira (21), feriado de Tiradentes, ficou marcada pela alta temperatura, valendo a expressão “um sol para cara um”.
E como quem não tem praia caça com parque, quem permaneceu em Campo Grande nesta data aproveitou a folga para curtir as inúmeras sombras da região dos Altos da Afonso Pena, um conhecido complexo de lazer que conta tanto com o Parque das Nações Indígenas como a reserva do Parque dos Poderes.
Foi a opção da enfermeira Josyanne Assis Rodrigues, de 27 anos, e do professor de tênis Rafael Ferreira, de 29 anos. Com a filha Sofia, de apenas três meses, o casal aproveitou a folga para tomar um açaí e aproveitar o ar livre da região.
“Como a gente é bem corrido durante a semana, quando tem uma folguinha, a gente sai com a família, passear um pouquinho pra sair de casa”, afirma Rafael. Eles afirmam que gostam de passeios ao ar livre pra levar a filha, além de ser melhor por causa da pandemia de covid. “A gente começou a valorizar os espaços mais abertos e ela [Sofia] ama isso aqui”, diz o professor.
A advogada Brenda Caroline Bezerra Komiyama, de 28 anos, e o dentista Bruno Eiji, de 35 anos, fizeram a mesma aposta para a quinta sem expediente. Fã de aventuras e viagens com motocicletas, o casal aproveitou a folga para viajar ao morro do Paxixi nesta quinta. Acordaram às 5h da manhã para o passeio e encerraram a rota no Parque dos Poderes para tomar água de coco – o que consideram parada obrigatória.
“Nós aproveitamos que estamos de folga para sair da rotina, pegar um pouquinho de estrada, ter contado com o meio ambiente”, diz Brenda. Aventureiro nato, Bruno afirma que também ama esses roteiros ao ar livre. “A gente trabalha o dia inteiro, então, quando tem essas oportunidades, a gente gosta de desligar, desconectar” conta.
Sol forte e água de coco
Bem no esquema praieiro, quem fatura com as altas temperaturas do outono é Jorge Gomes da Silva, de 56 anos, proprietário de um barraca que vende água de coco nos altos da Afonso Pena há 8 anos. Segundo ele, é justamente nos fins de semana e nos feriados – especialmente quando o sol está forte – que o fluxo de clientes aumenta.
“O pessoal se localiza mais aqui, porque é um feriado, e aproveita. Na parte da tarde, lá por 16h30 e 17h, o pessoal retorna. Então, a expectativa da gente é que mais tarde a gente tenha uma venda ainda melhor”, destaca. Só nesta quinta-feira, ele pretende vender cerca de 100 unidades de coco, com expectativa de que a procura pelo item siga forte até domingo.
“O fluxo de gente é grande nos finais de semana, domingo, principalmente na parte da tarde. A gente acha bonito ver isso aqui, é lotado de gente”, finaliza.
Na clientela de Jorge, estava a empresária e corretora de imóveis Giuliana Oliveira, de 53 anos, que deu uma escapada dos compromissos para aproveitar a água de coco gelada no calor deste feriado. “É uma folguinha breve, mas amanhã volto ao trabalho. É fantástico vir aqui [Altos da Afonso Pena], porque é um espaço que permite a gente contemplar. E a gente nem está fora da área movimentada da cidade, porque os bares migraram pra cá. É um local realmente muito agradável”, comenta.
Na pandemia, a propósito, o Parque das Nações chegou a ficar fechado por um período, o que deixou os fãs da “praia campo-grandense” órfãos por um tempo. Giuliana, a propósito, foi uma das que sentiu saudades no período mais restritivo, há cerca de dois anos. “Faz falta mesmo porque é um espaço de Convivência muito bom”, finaliza.
Sem previsão de chuva
Os próximos dias prometem manter o mesmo nível de calor e sol forte em Mato Grosso do Sul. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), não há previsão de chuva no estado e as máximas podem chegar a 35°C e a umidade do ar pode atingir níveis críticos – o que ocorre quando o índice fica abaixo dos 30%.
A situação exige cuidados. Isso porque, de acordo com o otorrinolaringologista e coordenador do curso de Medicina da Uniderp, Alexandre Cury, a redução da umidade favorece o aparecimento de doenças respiratórias como asma, rinite, faringite entre outras. Desta forma, a água tornou-se a principal aliada da população.
“É importante mantermos o ambiente úmido e o corpo hidratado”, adianta Cury. O profissional explica que alguns truques ou métodos básicos podem ser o suficiente para aliviar a sensação. Água de coco e sombra, portanto, é uma boa pedida. Cliquei AQUI para conferir mais dicas.
Notícias mais lidas agora
- Gaeco e Bope cumprem ao menos 9 mandados de prisão contra organização criminosa em Campo Grande
- Bombeira Laika encontra corpo de idoso que desapareceu em Campo Grande no domingo
- Idoso tem dedo mutilado ao ser atacado por mulher com enxada na Vila Anahy
- Alerta de afogamentos continua: 10 já morreram em MS nas primeiras duas semanas de 2025
Últimas Notícias
Prefeitura altera valores e gratificações podem chegar a 300% sobre salário
Decretos mudam gratificações de representação, encargos especiais, funções de confiança e jetons para os servidores públicos municipais
Pabllo Vittar se revolta com Renata Fan e aponta homofobia: ‘É crime’
Após publicação controversa de Renata Fan, Pabllo Vittar quebra o silêncio e surge revoltada nas redes sociais; entenda o que aconteceu
Lula e novo chefe da Secom discutem combate à desinformação sobre Pix nesta quarta-feira
Reunião ocorre em meio à disseminação de notícias falsas sobre assunto
Mais de 5 toneladas de drogas foram apreendidas durante 2024 em cidades do MS
Os entorpecentes estão avaliados em mais de R$ 180 milhões
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.