Diferente de áreas consideradas nobres de , moradores de regiões periféricas continuam enfrentando problemas causados por matagal e falta de manutenção em terrenos baldios.

No dia 18 de fevereiro, o Jornal Midiamax noticiou sobre a situação na Rua Franklin Cassiano da Silva, no bairro Vila Manoel Taveira. Entretanto, o morador André Luiz Reginaldo de Souza reclama que a área está ainda pior, pois o lixo continua acumulado em meio ao matagal. “O bairro é cheio de casos de disseminação de pragas, escorpião, já foi visto até rato ali no matagal. Tem mais lixo”, reclama.

Já na Rua Frederico Abranches, esquina com Marechal Câmara, no Jardim Seminário, o matagal continua alto. Willian Souza, de 24 anos, diz que cresceu convivendo com a no terreno próximo à residência. “Sempre foi desse jeito”.

Preferindo não se identificar, uma jovem de 22 anos conta que mora em frente ao terreno baldio, que seria privado. Por vezes, já viu o local ser incendiado e a fumaça entrar em sua casa. Infestação de insetos também é comum.

Amarildo Macena mora na região desde 1998 e relata que, mesmo depois da rua ser asfaltada, o mato permanece desvalorizando a região. A reclamação foi enviada no dia 21 de fevereiro, a prefeitura — no período — havia comunicado que a reclamação foi enviada para (Secretaria Municipal de e Gestão Urbana) para fiscalização e vistoria, logo, notificar o proprietário para limpeza.

Há mais de um ano, o gerente de logística Kleiton dos Santos Monteiro reclama do cenário em frente a sua residência. A falta de conscientização faz com que lixo seja despejado no local, pedaços de móveis e entulho.

“Quando parou a construção do condomínio, o mato começou a crescer. A população não ajuda e joga lixo. Moro aqui desde meus 9 anos de idade e esse terreno está abandonado”.

Na área nobre

Na manhã desta sexta-feira (18), moradores do Jardim Bela Vista protestaram, nas Ruas Fidélina Silva Vendas e Geraldo Lúcio Alves, contra o matagal que tomava conta de quarteirões. A reivindicação perdurava desde o dia 25 de fevereiro. Entretanto, cerca de 30 minutos depois da manifestação, uma equipe de 90 servidores, patrolas e caminhões chegaram ao local para iniciar a limpeza.

Já haviam sido emitidas 11 notificações para fins de limpeza do local citado. A multa nestes casos de não limpeza de terreno varia entre R$ 2.727,50 e R$ 10.910,00.

A Prefeitura Municipal informou que a área localizada na esquina da Rua Frederico Abranches com Marechal Câmara trata-se de uma Área de Proteção de interesse Ambiental, portanto, a demanda será encaminhada para o setor responsável em fiscalizar tais áreas.

Na Rua Franklin Cassiano da Silva, no bairro Vila Manoel Taveira, trata-se de uma quadra inteira no entorno do posto de saúde, sendo também uma possível área de invasão. “Destacamos que os resíduos domésticos são descartados pelos próprios moradores, conforme o vídeo que foi demonstrado pela reportagem. No entanto, como trata-se de área pública, será encaminhado à SISEP para providências quanto à limpeza do local”.

Quanto à Rua Madre Maria Augusta com a Dr João luderitz, no Leblon, a demanda será encaminhada ao auditor fiscal da região para vistoria in loco.