Em agenda pública nesta quinta-feira (11), o governador de , (PSDB), revelou que, dos 26 mortos por covid em uma semana no Estado, 24 vítimas não eram vacinadas contra a doença, um total de 92%.

Durante sua fala, Reinaldo lamentou que muitos moradores ainda são resistentes à imunização e chamou atenção para a baixa adesão da campanha nas crianças e adolescentes.

“São muitas vidas perdidas por uma pandemia que nos pegou de surpresa. Muitas vezes temos que enfrentar intolerância de pessoas que não acreditam na ciência e na vacina, é uma escolha de cada um, ninguém obriga”, disse.

Casos de covid

Conforme o último boletim epidemiológico, divulgado na terça-feira (9), Mato Grosso do Sul registrou 3.131 novos casos de Covid em uma semana, além de 23 mortes até o fechamento. Os dados mostraram que houve redução de 28% no número de casos em relação ao boletim passado, mas aumento na quantidade de mortes.

O boletim mostrou que das 23 mortes, 18 são de idosos acima de 60 anos. O mais novo a morrer de na última semana foi um homem de 42 anos, morador de Paranaíba e sem outras doenças.

Em relação aos novos casos, chama atenção o aumento de casos em cidades do interior de MS. Enquanto foram registrados 526 novos casos em Ponta Porã teve 520, 458 e 257. Corumbá foi a quinta cidade a mais registrar casos de Covid-19, com 188.

Mato Grosso do Sul tem 57 pessoas hospitalizadas por Covid-19, sendo 23 em leitos de UTI, todos em atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Outros 34 estão em leitos clínicos, sendo 30 públicos e quatro por atendimento privado.

Vacinação segue em MS

O Estado tem 84,3% da população apta vacinável imunizada. São mais de 5,9 milhões de doses aplicadas da vacina contra a covid, equivalente a 95% da população vacinável com pelo menos a primeira dose. Em MS, mais de um milhão de pessoas estão aptas a tomarem a D3, mas em um mês, apenas 29 mil se imunizaram.

De acordo com o Painel Mais Saúde da SES (Secretaria de Estado de Saúde), 2.251.330 tomaram a primeira dose. Ainda conforme o painel da SES, 291 mil pessoas ainda precisam ir até uma unidade de saúde para tomar a segunda dose. Para a terceira dose (ou reforço 1), o número é ainda mais expressivo: 1.088.098 de pessoas ainda precisam tomar a dose 3.