Comerciantes reclamam de prejuízo em caixa e fazem abaixo-assinado contra obras do Reviva: ‘para ter clientes de novo’

Empresários da região central pedem soluções para atrair clientes que se espantam com obras nas ruas

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Obras Reviva
(Foto: Henrique Arakaki/ Jornal Midiamax)

Poeira, trechos interditados, sem vaga para estacionar e barreiras são reclamações de comerciantes da área central devida à obras do Reviva Centro, em Campo Grande. Pedindo soluções para atrair clientes, empresários criaram um abaixo-assinado, nesta quinta-feira (19), para chamar atenção do poder público.

Sérgio Bauer de Borba questiona o longo período no vermelho, com dificuldades para fechar a folha do mês. “Estamos morrendo na míngua. O objetivo é ter os clientes de novo, as pessoas poderem andar no centro, estacionar. Queremos trabalhar, estamos pedindo só isso. Vamos fechando, funcionário parado na loja, as pessoas nem querem chegar aqui”, disse.

Outro comerciante ressalta que estavam saindo do período pandêmico, onde já registravam dificuldade no faturamento. “Fato é que essas obras deveriam ser realizadas no período noturno e não durante o dia, nos horários em que, o que deveria ser priorizado é a economia local, ou seja, deixar livre todos os acessos de ruas e avenidas para quem trafega na região central da cidade”.

A previsão para o fim das obras é setembro de 2022, segundo o município.

Em nota, a Prefeitura Municipal informou que as equipes de comunicação fazem comunicados diariamente quanto ao andamento das obras, além de manter o grupo no whatsapp para o compartilhamento dessas informações e de divulgar releases diários sobre as interdições.

Conforme a nota, “a equipe da Sugepe está em constante diálogo com os impactados em todas as frentes de obra da região central. Em todo o perímetro das obras é feito o caminho exclusivo para o pedestre, possibilitando que o mesmo frequente as lojas. No momento estamos realizando obras de recapeamento em toda área central e também no trecho apontado, sendo que, em alguns momentos, se faz necessário o fechamento total do tráfego”, conclui a prefeitura.

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