A ( Estadual de Mato Grosso do Sul) divulgou nota de repúdio junto de outras universidades estaduais país repudiando o atraso no pagamento das bolsas de mais de 60 mil alunos que fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e o Programa Residência Pedagógica (RP).  O atraso no pagamento das bolsas vem causando transtornos para milhares de estudantes que necessitam desse benefício para o desenvolvimento das ações previstas nos programas. Para muitos discentes essa é a única fonte de renda e recurso que garante a manutenção destes na universidade.

O PIBID e o RP são ações que integram a política Nacional de Professores do Ministério da Educação e objetivam proporcionar aos discentes, formação prática promovendo integração da educação básica e do ensino superior.

“Destaca-se o impacto dos programas na formação inicial e continuada de professores, no fortalecimento das ações de valorização do magistério e na qualidade do processo ensino e aprendizagem na educação básica. Com isso, torna-se prioritário investimentos financeiros e garantia de recursos para continuidade dos programas”, diz trecho da nota.

No dia 7 de outubro os integrantes dos programas foram surpreendidos com uma nota de esclarecimento da Capes que informou que “os pagamentos relativos aos programas PIBID e Residência Pedagógica serão adiados para os próximos dias”, justificando que o pagamento estava condicionado à aprovação do 17/2021, em trâmite na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. Com uma previsão de pagamento para semana seguinte, até o momento essas bolsas não foram pagas.

Segundo a UEMS, essa situação gera incerteza e compromete a qualidade no desenvolvimento das atividades dos subprojetos que buscam implementar com compromisso e responsabilidade social, ações educativas que contribuem para melhorar a qualificação profissional dos licenciandos, bem como, a aprendizagem de estudantes da educação básica. 

Neste sentido, a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), da qual a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) é signatária, por meio de seus associados, afirmou que “se solidariza e se junta aos mais de 60 mil bolsistas que fazem parte dos programas, bem como, repudia os atrasos e é contrária aos cortes nas áreas da educação e ciência”.