Apesar da vacinação contra a estar avançando a cada dia em Campo Grande, que registra quase 1,2 milhão de doses aplicadas, mais de 4 mil pessoas estão com o esquema vacinal em atraso na Capital.

Conforme informou a (Secretaria Municipal de Saúde), há moradores com atraso na segunda dose entre fevereiro e junho. Levantamento realizado anteriormente, mostrou que, pelo menos, 174 pessoas que estavam com a 2ª dose em atraso procuraram uma unidade de saúde para se vacinar.

“Até esta quarta-feira, 22 de setembro, há o registro de 4.090 pessoas que deveriam ter tomado a segunda dose entre os meses de fevereiro a junho e ainda não compareceram e estão, de fato, com a vacina em atraso”, disse a Sesau em nota.

As milhares de pessoas ainda não vacinadas com a dose reforço correspondem a 0,8% do total de pessoas já vacinas com duas doses ou a dose única.

Em Campo Grande, 69,88% da população tomou a primeira dose do imunizante, 51,9% a segunda dose, 5,03% a vacina de dose única. Desta forma, a Capital soma mais da metade — 56,9% — da população totalmente imunizada contra o vírus.

Calendário 

Atualmente, Campo Grande vacina pessoas que precisam da 3ª e 2ª dose. A aplicação da 3ª dose da vacina contra o coronavírus está sendo feita nos idosos a partir de 61 anos que tomaram a segunda dose até o dia 19 de maio. 

Podem completar o ciclo vacinal aqueles que receberam a primeira dose da Coronavac até o dia 31 de agosto. Também deve comparecer aos postos quem recebeu a Astrazeneca até o dia 23 de julho ou a Pfizer até o dia 19 de agosto. Além da vacinação para pessoas imunossuprimidas que tomaram a 2ª dose há pelo menos 28 dias.

1ª dose 

Já faz quase um mês desde a última vez que Campo Grande fez uma repescagem para aplicação da 1ª dose da vacina contra o coronavírus. Com isso, sempre há alguém na expectativa por uma nova chamada, mas a boa notícia é que não é preciso esperar. Muita gente não sabe, mas o calendário para a D1 continua aberto, basta procurar uma unidade de saúde próxima. 

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) explica que está com calendário aberto para a aplicação da primeira dose em toda a população a partir de 12 anos, mediante a disponibilidade de doses nas unidades de saúde. É por isso que não é realizada a repescagem. 

“Desta forma não se vê necessidade, neste primeiro momento, de um calendário específico para repescagem deste público”, informou.