Um mês depois de realizar o transplante de rim, Eliete Contini da Silva se recupera em (PR). A paciente havia perdido a primeira chance de realizar a cirurgia em setembro do ano passado por conta da falta de uma aeronave, que estava sendo usada pelo Governo do Estado. Ela só conseguiu uma nova oportunidade em dezembro e agora, um mês depois do transplante, conta que sua vida foi transformada. 

“Correu tudo bem, saí bem, estou vivendo bem, é uma nova vida”, comemora Eliete. Ela conta que recebeu alta apenas sete dias depois do transplante e que tem se recuperado muito bem.

Elite só precisa continuar em Curitiba por conta do acompanhamento médico, mas ainda não sabe quando poderá retornar a . “Tenho que fazer o acompanhamento médico, faço exame uma vez por semana”, conta.

Apenas um mês depois do transplante, Eliete conta que já teve uma mudança de vida. Ela espera retomar a rotina assim que estiver de volta a Campo Grande e que seu maior desejo é voltar a trabalhar como cozinheira.

“Mudou tudo, só de saber que não vou precisar fazer diálise pra mim já é tudo”, celebra.

Chance perdida por falta de transporte

Em setembro do ano passado, Eliete perdeu a chance de fazer o transplante por falta de transporte. Ela havia sido convocada para viajar até Curitiba com a informação de que receberia um novo rim.

Ela fez o teste de coronavírus e estava apta para viajar, o deslocamento seria feito por um avião disponibilizado pelo . O transporte aéreo ficaria por conta da Casa Militar de Mato Grosso do Sul, mas pouco tempo antes do embarque, segundo a paciente, ela recebeu uma ligação da Central de Transplantes do Estado informando que a viagem não aconteceria porque a aeronave estaria em uso pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

A informação foi, inclusive, confirmada à reportagem pela coordenação da Central de Transplantes do Estado. Após a publicação da matéria, o Governo informou que o governador não estava na aeronave, mas confirmou que o avião estava em ão no Estado de para buscar ao Estado teste de coronavírus.