Prefeitura diz que oferece ajuda para quem vive debaixo da ponte, mas vício atrapalha
Após os moradores desabrigados que vivem debaixo da ponte da Avenida Ernesto Geisel com a Manoel da Costa Lima, em Campo Grande, reclamarem que passam frio e fome durante os dias de baixas temperaturas, a Prefeitura Municipal esclareceu que várias vezes ofereceu ajuda para quem mora no local, mas o vício pelas drogas atrapalha a […]
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Após os moradores desabrigados que vivem debaixo da ponte da Avenida Ernesto Geisel com a Manoel da Costa Lima, em Campo Grande, reclamarem que passam frio e fome durante os dias de baixas temperaturas, a Prefeitura Municipal esclareceu que várias vezes ofereceu ajuda para quem mora no local, mas o vício pelas drogas atrapalha a ressocialização.
Em nota, a SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) disse que realiza trabalhos sociais com frequência para os moradores que usam o pontilhão como moradia, mas em sua maioria, recusam o acolhimento e atendimento da Unidade Centro POP.
“Ressaltamos também que este local é utilizado para o uso de drogas, logo possui um fluxo de circulação de pessoas. Quanto as reclamações de ‘frio e fome’, o trabalho da Assistência são ofertados de forma continuada e programada com a finalidade de assegurar trabalho social, visando a sensibilização e a perspectiva de transformações sociais, trabalho desenvolvido com a articulação da rede intersetorial”, afirmou em resposta ao Jornal Midiamax.
Como a recusa de atendimento acontece com frequência, o SEAS (Serviço Especializado em Abordagem Social) realiza a abordagem dos moradores e identifica as regiões com risco pessoal e social. Além disso, em dias de frio, como a Capital tem tido, a equipe realiza a entrega de cobertores e oferece ajuda.
“O Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua – CENTRO POP é realizado de segunda-feira a sexta-feira, no horário de 07h30min às 17h30min, para alimentação e trabalho técnico, e fora esse horário, ofertamos acolhimento institucional, lembrando que nesse momento de Pandemia, contamos com mais três unidades de acolhimento a população em situação de rua. Ressaltamos que estaremos intensificando no local as abordagens sociais, no intuito da saída de rua”, disse.
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