Perícia aponta que incêndio que destruiu Atacadão pode ter sido ‘proposital’

O inquérito que apura as causas do incêndio no Atacadão da Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, destruído em incidente no dia 13 de setembro, ganhou um novo indício. O laudo da perícia indicou que o incêndio na loja da rede atacadista pode ter sido ‘proposital’. Conforme o delegado Bruno Urban, da 7ª DP, […]

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O inquérito que apura as causas do incêndio no Atacadão da Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, destruído em incidente no dia 13 de setembro, ganhou um novo indício. O laudo da perícia indicou que o incêndio na loja da rede atacadista pode ter sido ‘proposital’.

Conforme o delegado Bruno Urban, da 7ª DP, o laudo não apontou nenhum indício de curto circuito no sistema do supermercado e nenhuma combustão espontânea, pois no corredor onde o incêndio começou havia produtos inflamáveis, como álcool e demais materiais de limpeza.

A investigação deve prosseguir no sentido de descobrir o que causou o início das chamas, já que combustão espontânea e curto estão descartados.

O delegado disse à reportagem que os primeiros bombeiros a chegarem no incêndio foram ouvidos e outras apurações devem acontecer. Imagens captadas pelo sistema interno do atacadista também estão em análise pela perícia. A reportagem acionou a assessoria de imprensa do Atacadão e aguarda resposta.

Grande proporção

Considerado um dos maiores incêndios da década na Capital, o fogo na loja da rede levou quase 48 horas para ser controlado, usando mais de 400 mil litros d’água e tendo um rescaldo que levou o restante da semana para ser concluído. Focos de incêndio ainda eram localizado em meio aos escombros e, atualmente, operários e funcionários trabalham no local para acelerar o processo de reabertura.

A previsão para a reabertura da unidade está prevista para acontecer em janeiro de 2021.

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