Pelo 3º dia, trabalhadores voltam a enfrentar atraso e lotação nos ônibus em Campo Grande
É o terceiro dia que os ônibus atendem ao público em geral, mas as reclamações dos passageiros continuam. Além do medo do contágio da doença, usuários ainda enfrentam o estresse com ônibus cheios e atraso de até uma hora. Passageiros da linha 061 (Moreninhas/Shopping) enfrentaram o ônibus cheio logo no início da manhã. Nas imagens […]
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É o terceiro dia que os ônibus atendem ao público em geral, mas as reclamações dos passageiros continuam. Além do medo do contágio da doença, usuários ainda enfrentam o estresse com ônibus cheios e atraso de até uma hora.
Passageiros da linha 061 (Moreninhas/Shopping) enfrentaram o ônibus cheio logo no início da manhã. Nas imagens registradas por uma leitora do Midiamax, é possível identificar diversas pessoas em pé e sem máscaras. A linha também foi alvo de denúncias quando formou aglomeração na segunda-feira (6), às 18 horas. O Consórcio Guaicurus chegou a afirmar que iria aumentar o número de ônibus nas ruas.
Já o atraso tem sido rotina para quem precisa pegar ônibus para chegar ao trabalho durante a pandemia. A operadora de lotérica, Taís Nara, de 20 anos, conta que esperou 55 minutos no ponto de ônibus, à espera de um ônibus para o centro da cidade.
“Eu ia entrar no serviço às 8h, mas já era 8h50 quando cheguei ao centro. Está horrível, demora muito. Deveriam disponibilizar mais ônibus nos bairros”, afirma.
O estoquista Elias Vitor, de 38 anos, também enfrentou demora no transporte coletivo. No caso dele, o problema é que trabalha no shopping e apenas um veículo tem feito o trajeto até lá. O único ônibus que ele pode pegar até o trabalho é a linha 051 (Bandeirantes/Shopping), que já vem cheia e ele precisa aguardar pelo próximo veículo, chegando a esperar 40 minutos. “Saí meia hora mais cedo de casa, deveria estar no trabalho às 9 horas, mas ainda estou aqui no ponto”, reclama.
Outro problema tem sido a reintegração. Usuários reclamam que chegam a pagar até três passes para chegar ao trabalho. É o caso do marceneiro Rosalino Fernandes, de 45 anos, que teve até que andar a pé por falta de passes.
“Eu saí do Carandá e vim para o Centro, paguei um passe. Peguei [ônibus] para o Bandeirantes, paguei outro passe, vim para o terminal Aero Rancho e aí tinha que pagar mais outro. Vim a pé para casa, não tinha mais passes”, relata.
Está com problemas na reintegração? Confira como não pagar mais passes para ir ao trabalho.
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