No pulso ou na testa? Temperatura aferida em locais diferentes pode ter erro, alerta Sesau
Já se tornou rotina em Campo Grande, ao entrar em algum estabelecimento comercial, parque ou prédio, o termômetro com sensor infravermelho, chamado por muitos de “pistolinha”. Mas afinal, existe diferença na aferição da temperatura se ele apontar para a testa ou para o pulso? Um boato, já desmentido pelo Jornal Midiamax, dizia que o aparelho […]
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Já se tornou rotina em Campo Grande, ao entrar em algum estabelecimento comercial, parque ou prédio, o termômetro com sensor infravermelho, chamado por muitos de “pistolinha”. Mas afinal, existe diferença na aferição da temperatura se ele apontar para a testa ou para o pulso?
Um boato, já desmentido pelo Jornal Midiamax, dizia que o aparelho poderia causar câncer nas pessoas, caso fosse apontado para e testa. De acordo com a assessoria da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o boato surgiu principalmente por conta de uma particularidade do aparelho.
Ao ser apontado, o aparelho dispara uma luz de led, que ao olho nu parece uma espécie de laser. “Por conta disso, as pessoas passaram a acreditar que poderia ser emitido algum tipo de radiação ou algo assim, mas na verdade é ao contrário, o aparelho não emite nada, nem radiação, nem micro-ondas. Ele capta a energia (o calor) exalado pelo corpo e transforma em um valor numérico”, explicou a assessoria da secretaria.
Ainda de acordo com a Sesau, o laser que gerou preocupação em muitos tem uma única e inofensiva função, informar à pessoa que manuseia o termômetro para onde o aparelho está sendo apontado, como uma mira.
Mas existe um local especifico para apontar o termômetro?
Na verdade, sim. A Sesau explica que a principal recomendação é que a pessoa que manuseia o aparelho siga as normas do fabricante, seja na testa, atrás da orelha, ou até mesmo o pulso.
Caso o fabricante não determine um local especifico para onde apontar o termômetro, “o local que recomendamos, com base nos livros, é a testa, pois no pulso pode apresentar alterações na temperatura”, informa a secretaria.
Se apontado para o pulso, o aparelho pode apresentar uma temperatura de até 0,8° abaixo da correta, ou seja, “pode fazer com uma pessoa febril seja considerada sem febre, ou uma pessoa com febre seja considerada febril”, disse a assessoria da Sesau.
A reportagem foi até a entrada do Parque Ecológico do Sóter, onde só é permitida a entrada de pessoas com uso de máscaras e após a aferição da temperatura corporal. Lá a recomendação é clara, medir no pulso e na testa dos frequentadores.
Segundo a pessoa que manuseia o aparelho, já se sabe que a aferição no pulso pode apresentar alterações e por isso a recomendação de que seja feita nos dois locais, em alguns minutos no local, nenhum dos frequentadores reclamou do aparelho ser apontado para a testa.
E caso eu me recuse que minha temperatura seja aferida na testa?
Como explica a Sesau, cada estabelecimento, local ou órgão tem suas próprias regras, já que a secretaria faz apenas recomendações sobre o uso do aparelho e não determinações.
“Se a norma de algum estabelecimento proíba que clientes ou frequentadores adentrem no local caso a aferição não ocorra na testa, o cliente pode ser barrado, até porque se trata de um local particular”.
Já pensando nas dúvidas que o termômetro infravermelho possa causar, a Sesau publicou um manual de recomendação de uso, que pode ser acessado clicando aqui.
Entre as principais recomendações, estão que o aparelho necessita ser apontado para a testa e afirma que o procedimento pode ser realizado diversas vezes sem causar nenhum tipo de incomodo ao usuário.
Esse aparelho é recomendado pois, como não existe contato, evita a contaminação cruzada. Ele deve ser apontado a uma distância de 1 a 5 cm, conforme recomendado pela Secretaria.
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