No 1º dia de rodoviária fechada, passageiros ficam ‘presos’ em Campo Grande

No primeiro dia de rodoviária fechada, quem não sabia e tinha intenção de viajar, ficou ‘preso’ em Campo Grande. A rodoviária foi fechada nesta terça-feira (24), por ordem do prefeito Marquinhos Trad (PSD) para evitar o fluxo de passageiros entre cidades de MS e outros estados. Quem trabalha com o ‘público’ da rodoviária já percebeu […]

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No primeiro dia de rodoviária fechada, quem não sabia e tinha intenção de viajar, ficou ‘preso’ em Campo Grande. A rodoviária foi fechada nesta terça-feira (24), por ordem do prefeito Marquinhos Trad (PSD) para evitar o fluxo de passageiros entre cidades de MS e outros estados. Quem trabalha com o ‘público’ da rodoviária já percebeu queda no movimento. 

No 1º dia de rodoviária fechada, passageiros ficam 'presos' em Campo Grande
Passageiro aguardava ônibus, que não passou. (Foto: Ranziel Oliveira)

Na rodoviária, um trabalhador estava aguardando o ônibus mesmo com a rodoviária fechada, sem saber o que fazer. Com a passagem em mãos, ele foi informado de que o ônibus não entraria na rodoviária, mas passaria em frente ao local, na avenida Gury Marques. Entretanto, o veículo não passou e o trabalhador não sabe o que fará para voltar para sua cidade, Camapuã.

O passageiro, que não se identificou, conta que trabalha como motorista em Camapuã e que aguardava o ônibus desde cedo, mas o veículo não apareceu. 

Um outro passageiro conta que saiu do Chile, veio para Campo Grande e seu destino seria Porto Alegre. Ele queria buscar o filho para voltar ao Chile, mas com a rodoviária fechada, não sabe o que fazer. “Não sabia da paralisação, aluguei um quarto, meu dinheiro está acabando e não consigo sair da cidade”.

No 1º dia de rodoviária fechada, passageiros ficam 'presos' em Campo Grande
Taxista se protege do coronavírus. (Foto: Ranziel Oliveira)

Quem tem os passageiros da rodoviária como ‘público-alvo’, já percebe a queda nos lucros. A empresária Juliane Gomes, de 33 anos, é dona de uma lanchonete nas proximidades e diz que o movimento vem caindo por conta do coronavírus.

O taxista Aélio Rocha, de 70 anos, tem a mesma percepção. Ele conta que já percebeu a queda de 70% nas corridas. “Afeta o movimento, mas acho que não adianta ficar trabalhando, vou acabar ficando doente”, diz.

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