O uso da cloroquina como tratamento contra o () tem de ser baseado em estudo científico, não em política, afirmou o doutor e mestre em saúde pública Daniel Soranz, que participou nesta quarta-feira (20) de reunião da Comissão Especial da Câmara Municipal de , criada para discutir e atualizar as ações adotadas contra a doença.

Contudo, nesta quarta-feira (20), o editou protocolo que libera a utilização da cloroquina pelo SUS (Sistema Único de Saúde) até mesmo para casos leves da doença.

“Essa não é uma questão de decisão política ou decisão por maioria. É decisão que tem de ser baseada em evidência científica. A maioria dos países já desenvolvidos que enfrentaram a pandemia antes do Brasil, nenhum deles usa cloroquina como opção de tratamento em toda a população”.

O profissional, no entanto, ponderou que cada médico tem liberdade para prescrever o tratamento para combater o coronavírus. “É uma decisão individual hoje de cada médico, os protocolos podem induzir, podem gerar diretrizes, mas a decisão sempre é do profissional e das evidências científicas que ele está lendo”.

Ainda assim, a escolha pela medicação tem de ter base científica. Segundo Daniel, muitos fazem uso sem prescrição médica e os efeitos colaterais acabam ignorados.