Preço da gasolina atinge R$ 4,69 em Campo Grande com aumento de Reinaldo no imposto
Após o aumento da alíquota do ICMS (Imposto Sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços) da gasolina em Mato Grosso do Sul, que deve resultar em aumento de R$ 0,20 a R$ 0,30 no combustível, a maior parte dos postos já adotou novos preços. Mas, ainda há redes que prometem a mudança somente após o meio […]
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Após o aumento da alíquota do ICMS (Imposto Sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços) da gasolina em Mato Grosso do Sul, que deve resultar em aumento de R$ 0,20 a R$ 0,30 no combustível, a maior parte dos postos já adotou novos preços.
Mas, ainda há redes que prometem a mudança somente após o meio dia, quando as bombas poderão marcar até R$ 4,69 no litro da gasolina. Na rede Taurus, por exemplo, a reportagem encontrou o combustível ainda no valor antigo, a R$ 4,19 (no dinheiro ou no cartão de débito).
Na manhã desta quarta-feira (12), alguns postos de gasolina ainda não haviam reajustado os valores, o que ocorreu no decorrer da manhã. No posto Vitória, na região do Jardim Paulista, o combustível que era R$ 4,197 à vista já sai a R$ 4,427 – R$ 4,627 se for no cartão.
A nova política tributária do Governo do Estado de MS provocou revolta nos consumidores. Isso porque, além de ignorar o desafio do governo federal de desonerar o ICMS da gasolina, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) aumentou o tributo em 30%.
“É um absurdo esse reajuste. Todo mundo está tentando entender. Se for para analisar, era para os impostos estarem congelados. O presidente desafiou desonerar o ICMS da gasolina no país e, aqui em MS, o governador fez foi aumentar. Um absurdo”, contou o motorista de aplicativo Luiz França. Para economizar, ele quer usar o carro apenas para o trabalho e disse que vai investir em uma bicicleta elétrica.
Na contramão
O aumento do imposto sobre a gasolina em MS vai na contramão do que governadores de outros estados têm feito. Há poucos dias, o presidente Jair Bolsonaro lançou uma espécie de ‘desafio’ para os governadores: zerar o ICMS sobre os combustíveis. “Eu zero federal, se eles zerarem o ICMS. Está feito o desafio aqui agora. Eu zero o federal hoje, eles zeram o ICMS. Se topar, eu aceito”, propôs Bolsonaro.
Alguns governadores já aderiram ao desafio. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse que é favorável à proposta de Bolsonaro. Entretanto, o posicionamento de seu ‘xará’, não foi o mesmo. Reinaldo Azambuja (PSDB) assinou um documento mostrando descontentamento com a proposta do presidente.
Menos postos e empregos nas fronteiras
Além do prejuízo para o bolso do consumidor, o aumento no ICMS pode afetar empregos. O Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), vê o aumento do imposto da gasolina com preocupação, principalmente em cidades que fazem fronteira com outros estados ou com o Paraguai.
“Outros estados limítrofes com o nosso têm uma alíquota menor e trabalham com pauta diferenciada, o que gera um preço bastante atrativo, levando consumidores das cidades que se avizinham a migrar para estes estados (São Paulo e Paraná)”, explica.
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