Estoque de 100 mil comprimidos do ‘coquetel coronavírus’ esgota em 2 semanas em Campo Grande

Um dos medicamentos associados ao tratamento da Covid-19, o novo coronavírus, está em falta no sistema público de saúde e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que segue sem previsão de abastecimento. Há duas semanas, a Prefeitura Municipal havia adquirido 100 mil comprimidos da Azitromicina.

A azitromicina é um remédio que vem sendo usado no tratamento de pessoas contaminadas com o coronavírus no país e em Campo Grande, até mesmo nas farmácias é difícil encontrá-lo no estoque. Nas unidades de saúde da Capital, os moradores já não estão o encontrando e segundo a Sesau, ainda não se sabe quando haverá reposição do medicamento.

“Houve um aumento significativo na procura pelo medicamento nas farmácias da rede municipal, fazendo com que ele ficasse em falta em algumas unidades, uma vez que posteriormente à pandemia, não se previa um aumento tão grande no consumo pelo remédio. Atualmente a Sesau está com processo de aquisição de mais doses de Azitromicina, mas ainda sem previsão para reabastecimento”, disse e nota.

Entre as aquisições, doses de ivermectina (180 mil comprimidos), hidroxicloroquina (120 mil), zinco (840 mil comprimidos) e vitamina D ( 20 mil comprimidos), entre outros, utilizados de forma experimental no tratamento da doença, foram adquiridos. Os médicos deverão prescrever aos pacientes.

A dispensa de licitação envolve a aquisição de medicamentos para atender protocolo no tratamento precoce (em fases iniciais) e profilaxia (caráter preventivo) à infecção por Covid-19, conforme consta no edital, e integra o processo administrativo 053.413/2020-22. No total, os pagamentos a três empresas perfazem exatos R$ 863.530.

Dez dos lotes licitados forão fornecidos pela Nunesfarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos Ltda., no valor de R$ 637.980. A Farma Cinco Ltda. forneceu outros 6 lotes, totalizando R$ 165.700. E a Medicinalis Farmacêutica Ltda. recebeu R$ 59.850 por um lote.