O MBL-MS (Movimento Brasil Livre de MS) publicou nas redes sociais convocação uma na próxima sexta-feira (21) contra o aumento do (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da gasolina, determinado pelo governador (PSDB). Anunciada na manifestação do último domingo (16), a carreata desta sexta-feira terá concentração a partir das 17h, atrás do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Contra disparada no preço da gasolina com ICMS de Reinaldo, MBL fará carreata na sexta em Campo Grande
Foto: Reprodução | Facebook

“Vamos continuar indo as ruas, das formas mais variadas possíveis, todas de forma ordeira como o brasileiro sempre fez, até que o Governador recue com o imposto da gasolina”, traz a publicação no Facebook que, até a publicação desta matéria, teve cerca de 300 compartilhamentos.

No protesto do domingo, que reuniu cerca de 50 pessoas na Avenida Afonso Pena, em frente ao MPF (Ministério Público Federal), o grupo reivindicou o retorno da alíquota do ICMS da gasolina ao patamar de 25%.

“Muitas pessoas estão insatisfeitas. É um consenso. O que queremos, então, é que o movimento cresça para que pressionamos o retorno do imposto para os 25% e que a partir daí se ache meios de cortar custos, privilégios e gastos que permitam diminuir para os 20% o ICMS da gasolina, assim como o do etanol”, destacou Lucas dos Santos, de 21 anos, porta-voz do MBL-MS.

Santos também pontuou que ao longo desta semana haveria “muita movimentação nas redes sociais” e até articulação com parlamentares. “Nesta semana vamos fazer uma ‘ofensiva do bem' na Assembleia Legislativa para conversar com todos os deputados, porque é possível que quando eles tenham votado pelo aumento, não tenham entendido que o resultado seria esse”, declarou o manifestante.

ICMS da Gasolina

Neste mês, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já havia “desafiado” os governadores a zerarem o ICMS da gasolina. Porém, Reinaldo Azambuja (PSDB) não só ignorou a proposta como manteve o aumento da alíquota para 30%, previsto em lei aprovada e sancionada em novembro.

A ideia era aumentar o ICMS da gasolina para fomentar o uso do etanol, que cuja taxação sofreu redução. Porém, ainda assim, recorrer ao combustível alternativo não compensou e a gasolina – já encontrada a mais de R$ 5 – ainda é mais viável para abastecimento dos veículos.