Após entrar em vigor o aumento do da gasolina, o governador (PSDB) cobrou nesta sexta-feira (13) dos órgãos de controle, citando o Ministério Público Estadual e o Procon, a fiscalização da redução do preço do etanol na bomba para os consumidores de Mato Grosso do Sul.

Em alguns postos, o preço passa dos R$ 5. “Temos os órgãos de controle e acho que está na hora de agir aqui em Mato Grosso do Sul. Porque baixamos do 5 pontos, não chegou para o consumidor. Baixamos o álcool e não chegou para o consumidor”, pontuou.

Azambuja criticou ainda que os postos de combustíveis, que ‘fazem panfletos só elencando a alta da gasolina'. “Mas quando tem que reduzir eles aumentam o preço”.

O governador destacou que os órgãos de controle precisam estar atentos. “Isso não é função do governo. É função dos órgãos que controlam o abuso, o cartel existente, para que coíbam e façam chegar o desconto ao consumidor”.

Questionado sobre quem deveria agir, Reinaldo disparou: “O Ministério Público, o Procon”, e encerrou a entrevista coletiva na presença do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) ministro Dias Tóffoli.

Na contramão do país

O aumento do imposto sobre a gasolina em MS vai na contramão do que governadores de outros estados têm feito. Há poucos dias, o presidente Jair Bolsonaro lançou uma espécie de ‘desafio' para os governadores: zerar o ICMS sobre os combustíveis. “Eu zero federal, se eles zerarem o ICMS. Está feito o desafio aqui agora. Eu zero o federal hoje, eles zeram o ICMS. Se topar, eu aceito”, propôs Bolsonaro.

Alguns governadores já aderiram ao desafio. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse que é favorável à proposta de Bolsonaro. Entretanto, o posicionamento do governador de MS, não foi o mesmo. Reinaldo Azambuja (PSDB) assinou um documento mostrando descontentamento com a proposta do presidente.