A Câmara Municipal de Dourados deve colocar em discussão nos próximos dias algumas na lei que trata do uso de estacionamento nas vias públicas da região central de Dourados. O assunto foi levantado na sessão ordinária de segunda-feira (2) pelo presidente Alan Guedes (DEM).

Segundo o vereador Alan, uma vez que a concessão teve o aval da Câmara é necessário  que ela também continue fiscalizando os serviços prestados pelo empresa realiza os serviços. “Temos recebido inúmeras reclamações sobre a forma como os serviços estão sendo prestados e que não estão agradando a população”, explicou.

Além da falta de funcionários suficientes para realizarem os trabalhos de atendimento, os condutores de veículos de Dourados reclamam que a empresa não possui os dispositivos para serem colocados nos carros. “Já que esses aparelhos não estão disponíveis, acho injusta qualquer cobrança”, disse Olavo Sul (Patriotas) que também questiona a concessionária.

De acordo com o presidente da Câmara , outro ponto que precisa ser alterado diz respeito à cobrança de multas. “Antes de ser emitido o aviso de multa, a empresa deveria conceder uma carência”, disse ele.

Em fevereiro de 2016 o sistema de parquímetro em Dourados  foi substituído por uma nova tecnologia de organização e sistema de estacionamento rotativo. A prefeitura contratou, por licitação, EXP Parking, que prometeu oferecer uma estrutura moderna, com monitoramento de vagas e compra de crédito pessoalmente ou via internet, facilitando a vida do condutor de veículos da cidade e a fiscalização.

Entretanto segundo o usuários, o sistema na maioria das vezes não funciona e ainda gera transtornos. “Tive que andar mais de três à procura de um funcionário da empresa para colocar o cartão de estacionamento e não encontrei. O pior é que ao retornar, meu veículo estava com uma notificação de multa”, disse a professora Suzete Oliveira Santana.

Ao Jornal Midiamax, a assessoria de imprensa da EXP Parking informou que “atua com número adequado de monitores para atendimento direto ao público. Reforçamos que existem outras modalidades de pagamento, como lojas credenciadas, TAG e aplicativo. Segundo o previsto no contrato com a prefeitura, não existe período de tolerância. Reiteramos que o sistema possui uma flexibilidade de pontos de estacionamento desde que respeitando o período previamente adquirido”. (Matéria alterada às 14h43 para acréscimo de posicionamento)