Avaliação psicológica em concurso da Guarda Municipal depende de aprovação da prefeitura

Foi aprovado nesta quinta-feira (12), o Projeto de Lei 672/20 que altera a Lei Complementar 358/19 e acrescenta uma avaliação psicológica como etapa do concurso da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande. Com a aprovação da Câmara Municipal, o projeto segue para prefeitura do município e entra em vigor quando sancionado pelo prefeito, Marquinhos Trad […]

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Foi aprovado nesta quinta-feira (12), o Projeto de Lei 672/20 que altera a Lei Complementar 358/19 e acrescenta uma avaliação psicológica como etapa do concurso da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande. Com a aprovação da Câmara Municipal, o projeto segue para prefeitura do município e entra em vigor quando sancionado pelo prefeito, Marquinhos Trad (PSDB). 

No projeto estão previstas alterações na Lei Complementar 358/19, que dispõe sobre a carreira, a organização, o plano de cargos, o sistema remuneratório, o regime de trabalho, e os direitos funcionais da Guarda Civil Metropolitana campo-grandense. Além da avaliação psicológica como parte do processo seletivo, também foram indicados incisos com praticamente o mesmo texto.

A justificativa do projeto de lei é a promoção de um Concurso Público que possa capacitar profissionais que atendam as necessidades de Campo Grande. O projeto foi proposto no dia 28 de fevereiro de 2020, 27 dias após um feminicídio causado por um guarda municipal.

O caso –  O guarda municipal Valtenir Pereira foi preso no dia 6 de março, após matar a tiros a ex-namorada, Maxelline Santos de 28 anos e seu amigo, no dia 29 de fevereiro no bairro Jardim Noroeste. Ele ficou cindo dias foragido se escondendo em estacionamentos de supermercados e do Hospital Regional da cidade. A arma que ele usou para assassinar Maxelline foi encontrada em um terreno, no bairro Aero Rancho.

Desarmados – Nesta quinta-feira (12), foi publicada no Diário Oficial de Campo Grande uma relação com dez guardas municipais que tiveram o porte de arma negados pela Polícia Federal, devido ao registro de ocorrência criminais recentes, e mais 40 agentes que também não poderão portar armamento por inaptidão.

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