Após meses em casa, idosos não escondem alegria em voltar aos Centros de Convivência
Os Centros de Convivência de Idosos em Campo Grande iniciaram o retorno gradativo de suas atividades nesta semana após resolução da Sesau (Secretaria de Saúde) publicada na última sexta-feira (6). Diversas medidas de biossegurança foram tomadas como o uso obrigatório de máscara, higienização das mãos e dos materiais usados nas atividades. Medidas que agradaram os […]
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Os Centros de Convivência de Idosos em Campo Grande iniciaram o retorno gradativo de suas atividades nesta semana após resolução da Sesau (Secretaria de Saúde) publicada na última sexta-feira (6).
Diversas medidas de biossegurança foram tomadas como o uso obrigatório de máscara, higienização das mãos e dos materiais usados nas atividades.
Medidas que agradaram os frequentadores do Centro de Convivência do Idoso “Vovó Ziza”, que cansados de passar os dias ‘encerrados’ em casa, não contiveram a felicidade ao retornar ao local.
“Eu adoro esse lugar, essa é minha segunda casa, é um ambiente de vida, alegria”, disse Tina Medalha, que em tom de brincadeira, diz ter “pavor” em revelar a idade.
Frequentadora do local há anos, Tina conta ter sentindo um vazio quando as atividades foram interrompidas e ficar em casa se tornou uma regra. “Eu entendo que ficar em casa era o mais seguro, mas a incerteza do amanhã, sem as atividades, sem os colegas daqui, foi difícil passar por esse momento”, contou.
A felicidade voltou quando ela soube da notícia que as postas da ‘Vovó Ziza’ seriam reabertas. “Parece que as janelas foram abertas, eu fiquei muito feliz quando soube que poderia voltar pra cá”.
Marlene Fentem, 64 anos, compartilha do mesmo sentimento. Pisando no centro pela primeira vez em meses, ela disse ter sentido muita falta do ambiente e principalmente das atividades ali realizadas.
Preparando os equipamentos para iniciar a aula de pilates, Marlene explica que tentou não mudar sua rotina durante a pandemia, fazia os exercícios durante a manhã, mas com o tempo foi ficando desmotivada.
“Não é mesma coisa em casa, aqui tem os colegas, a professora, a gente se motiva mais, agora em casa bate uma preguiça, um desanimo, aí acabamos desistindo da rotina saudável”, explicou.
Frequentadora do local há 3 anos, Marlene conta que nas conversas com os amigos, muitos ainda sentem medo de retornar, “Pessoas que conviviam aqui perderam a vida para essa doença (Covid-19), por isso ainda fica aquele medo de voltar com a vida”.
Mesma opinião de Tina, que acredita que as pessoas vão demorar a sentir confiança para sair de casa, “as pessoas daqui está bem divido, em fiquei confiante com as medidas tomadas, mas alguns preferem não arriscar ainda”.
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