Agepen nega agressões a detentos da Gameleira após protestos de familiares
A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) alegou nesta sexta-feira (13), depois que algumas famílias protestaram contra supostas agressões aos detentos, que não existe qualquer tipo de maus-tratos aos internos da Penitenciária Masculina de Regime Fechado da Gameleira II, em Campo Grande. No protesto realizado durante a manhã na Praça Ary Coelho, algun…
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A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) alegou nesta sexta-feira (13), depois que algumas famílias protestaram contra supostas agressões aos detentos, que não existe qualquer tipo de maus-tratos aos internos da Penitenciária Masculina de Regime Fechado da Gameleira II, em Campo Grande.
No protesto realizado durante a manhã na Praça Ary Coelho, alguns familiares disseram que os presos têm sofrido constantes agressões e têm ficado sem alimentação. As manifestantes contaram que acionaram o Defensoria Pública, mas que nada foi resolvido.
Segundo a Agepen, os direitos básicos dos presos estão sendo garantidos e que a alimentação é fornecida diariamente por uma empresa terceirizada. E que dentro do penitenciária existe um setor de saúde que realiza atendimento médico aos reeducandos e as visitas seguem sendo realizados duas vezes por mês.
“Não há qualquer registro de denúncias de agressão dos internos, por parte dos servidores penitenciários. Em hipótese alguma, o preso é colocado em isolamento preventivo sem qualquer justificativa, apenas se tiver cometido algum tipo de falta considerada grave. Neste caso, todos os direitos básicos também são resguardados, como alimentação e saúde”.
Gameleira II
O novo presídio foi inaugurado no dia 26 de novembro de 2019, com uma estrutura de 101 celas construídas com material resistente a escavações, o que dificulta fugas de detentos, o novo presídio de segurança Máxima da Gameleira. A transferência de parte dos detentos, no início de fevereiro, mobilizou uma megaoperação com vários efetivos policiais.
Ao todo, a penitenciária possui 78 celas divididas em três pavilhões, sendo um com 11 celas da saúde e 12 celas disciplinares. O investimento foi de e mais de R$ 18,9 milhões, sendo R$ 14,5 milhões oriundos de recursos federais do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e R$ 4,3 milhões do Estado.
Ao todo, a unidade penal conta com uma área de 18,1 mil m² e mais de 5,7 mil m² de área construída. Além das celas coletivas, há, ainda, celas de isolamento, salas de aula, setores administrativos, de assistência psicossocial, ala de saúde e áreas de visita. Decreto publicado nesta quarta-feira (11) oficializou a criação do novo presídio.
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