Queimadas florestais já destruíram 122 mil hectares do Pantanal, estima Governo
A queimadas que atingem o Pantanal de Mato Grosso do Sul já destruíram cerca de 122 mil hectares de terras, divulgou o Governo do Estado neste sábado (2). O levantamento foi feito entre as áreas queimadas no dia 26 de outro até as atingidas atualmente. O Governo Federal reconheceu a situação de emergência por causa […]
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A queimadas que atingem o Pantanal de Mato Grosso do Sul já destruíram cerca de 122 mil hectares de terras, divulgou o Governo do Estado neste sábado (2). O levantamento foi feito entre as áreas queimadas no dia 26 de outro até as atingidas atualmente. O Governo Federal reconheceu a situação de emergência por causa das queimadas em 4 cidades de MS.
O Governo do Estado conta com o apoio do Exército, Ministério do Desenvolvimento Regional, Ibama, ICMbio e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso e do Distrito Federal para combater os focos de calor do Pantanal. As áreas atingidas compreendem parte de Aquidauana, Miranda e Corumbá.
O total estimado foi divulgado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e revela a intensidade do fogo na região, devido a prolongada estiagem e ações humanas, que podem ter causado a maioria dos focos. Técnicos do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de MS) e policiais da Polícia Militar Ambiental (PMA) farão um levantamento das áreas afetadas para verificar a origem do fogo, que surgiu em beira de rio e na margem da BR-262
O secretário Jaime Verruck, da Semagro (secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), sobrevoará a área queimada na manhã desde sábado, acompanhado do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Joílson Alves do Amaral. Também visitarão a base avançada da Operação Pantanal 2, instalada na Fazenda BR Pec, a 60 km de Miranda, onde uma extensa área foi queimada.
A situação atual no Pantanal, com o fogo se expandindo com a força do vento e a presença de uma massa de vegetação propensa ao fogo, é priorizar o combate aos focos que ameaçam o Parque Estadual do Rio Negro, para onde se deslocaram de Campo Grande, na manhã desde sábado, 53 brigadistas do Ibama e do ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). A área foi sobrevoada para definir um plano de ação imediata.
PrevFogo e Ibama
Cerca de 60 brigadistas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), que vieram à Capital para participar do evento Wildfire, seguem na manhã deste sábado (2) em direção ao Pantanal para combater focos de incêndio.
Conforme o superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, coronel Luiz Carlos Marchetti, brigadistas de outros estados que vieram participar do evento foram acionados para dar suporte às ações de combate aos focos que persistem na região do Pantanal de Rio Negro.
“Eles vão começar a combater os focos a partir da fazenda Barraco Alto, em Rio Negro. As equipes, não só do nosso Estado, mas de Rondônia, Rio de Janeiro e Brasília participarão desse combate”, afirmou.
Sistema de comunicação
Conforme informações da base avançada da operação, em Miranda, o Exército também dará apoio ao combate aos focos no Rio Negro, deslocando para a área uma cozinha de campanha, reservatório de água potável e equipe para instalação de sistema de comunicação, que é uma das dificuldades operacionais no contato entre as ações por terra com as aeronaves. A região terá uma base operacional, que está sendo instalada na Fazenda Barranco Alto.
“Estamos atualmente com 91 focos em toda a área monitorada”, informou o coordenado da Coordenadoria de Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Fábio Catarinelli, com base em dados de satélites. O comando da Operação Pantanal 2 anunciou para este domingo a chegada do avião Air Tractor do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, que já operou no combate aos incêndios ocorridos na Fazenda Refúgio Caiman, em Miranda, em setembro
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