Mototaxistas pedem igualdade com motoristas de aplicativo na Câmara Municipal

Conforme combinado na terça-feira (12) após uma manifestação, os motaxistas participaram de sessão na Câmara Municipal de Campo Grande nesta quinta-feira (14) e tiveram a palavra para fazer suas reivindicações. Os trabalhadores pedem igualdade com os motoristas de aplicativo na Capital e defendem uma regulamentação do serviço de transporte individual. O presidente do Sindicato d…

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Conforme combinado na terça-feira (12) após uma manifestação, os motaxistas participaram de sessão na Câmara Municipal de Campo Grande nesta quinta-feira (14) e tiveram a palavra para fazer suas reivindicações. Os trabalhadores pedem igualdade com os motoristas de aplicativo na Capital e defendem uma regulamentação do serviço de transporte individual.

O presidente do Sindicato dos Mototaxistas, Dorvair ‘Caburé’, utilizou a tribuna e teve 10 minutos para apresentar as demandas da categoria. Segundo Caburé, a reivindicação é pela regulamentação dos motoristas de aplicativos e apontam que a concorrência é desleal, já que os concorrentes não precisam pagar os impostos municipais. “Nós não somos contra os motoristas de aplicativo, nós só queremos condições iguais, brigar de igual para igual. Não dá para ser esta disputa desleal”, reclama o presidente do sindicato.

O mototaxista David Machi tem 12 anos de trabalho e apresentou os boletos de impostos que precisa pagar. Segundo ele, só do imposto para o uso do solo, o valor é de R$ 163 reais. Além disso, há o ISS (Imposto Sobre Serviço) e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Vale lembrar que a Prefeitura de Campo Grande já fez um decreto com a regulamentação dos aplicativos de transporte, que foi suspenso duas vezes pela Justiça. O presidente do sindicato afirma que o decreto está desconfigurado e que tirou as condições de disputa de igualdade. Caburé cita que não há um limite para o número de motoristas de aplicativo, ao contrário dos mototáxis, que têm um número determinado de alvarás. “Não tem passageiro para todo mundo”, diz.

O presidente da Comissão de Transporte e Trânsito da casa, Júnior Longo (PSB), explica que não há o que fazer, já que o decreto está na Justiça. “Ficamos de mãos atadas”, afirma. Ele ainda explica que regulamentar o transporte não é competência de vereadores e sim da Prefeitura.

O presidente da Comissão vai analisar a minuta de projeto de lei que recebeu da categoria. O presidente do sindicato afirma que o objetivo da mobilização era pedir aos vereadores que conversem com o executivo por igualdade entre os motoristas.

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