Morador das Moreninhas ‘enquadra’ presidente do Consórcio Guaicurus em audiência

A audiência pública para debater o transporte público de Campo Grande acontece na manhã desta segunda-feira (15) e atraiu, além de associações, moradores interessados nas melhorias. Ademir Souza Pereira, de 46 anos, acordou cedo e foi cobrar pessoalmente o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende. A reportagem conversou com trabalhador das Moreninhas e ele contou […]

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Ademir Souza Pereira fez uso da palavra durante a audiência e cobrou presidente do Consórcio | Foto: Marcos Ermínio
Ademir Souza Pereira fez uso da palavra durante a audiência e cobrou presidente do Consórcio | Foto: Marcos Ermínio

A audiência pública para debater o transporte público de Campo Grande acontece na manhã desta segunda-feira (15) e atraiu, além de associações, moradores interessados nas melhorias. Ademir Souza Pereira, de 46 anos, acordou cedo e foi cobrar pessoalmente o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende.

Morador das Moreninhas 'enquadra' presidente do Consórcio Guaicurus em audiência
Ademir cobrou João Rezende durante audiência | Foto: Marcos Ermínio

A reportagem conversou com trabalhador das Moreninhas e ele contou que as condições dos ônibus no bairro assustam devido a péssima qualidade. “São ruins, sucateados e lotados”, disse.

O morador abordou João Rezende durante a audiência e cobrou melhorias tanto para o terminal da região, quando para os ônibus que atendem nas linhas. Com outra reivindicação na ponta da língua, Ademir reivindicou uma medida antiga que deixou de ser exercida na linha 061, que faz itinerário Moreninhas – Shopping Campo Grande: que ônibus deixasse de passar pelo terminal Guaicurus.

Ademir diz que em um período de anos anteriores, o ônibus saía do terminal Moreninhas e passava direto pelo terminal Guaicurus, parando para embarque e desembarque apenas no Morenão. A medida, segundo ele, não durou muito. O itinerário voltou a passar pelo Guaicurus e esse seria um dos problemas para a lotação, além dos poucos ônibus.

O morador cobrou que João Rezende volte a instalar a medida para dar, ‘pelo menos’, um conforto aos moradores que andam em superlotações. “O transporte em Campo Grande é caro, um dos mais caros do país. Tem que pelo menos ser de qualidade”, disse ao Midiamax.

O campo-grandense também solicitou que o Consórcio avalie colocar uma linha de ônibus na Avenida Alto da Serra que saísse do bairro e fosse direto para o Centro, pois seria uma boa medida para “desafogar” o 061 e daria mais agilidade para os moradores.

CPI dos Ônibus e inquéritos no MPMS

Os vereadores de Campo Grande receberam uma proposta de abertura da CPI dos Ônibus, mas apenas cinco assinaram e a maioria é contra investigar o Consórcio Guaicurus e a atuação dos órgãos municipais envolvidos.

Até o momento, os parlamentares que aceitam investigar as suspeitas sobre o contrato de transporte coletivo na Câmara Municipal de Campo Grande são Vinicius Siqueira (DEM), André Salineiro (PSDB), Cida Amaral (PROS), Dr. Loester (MDB) e Dr. Lívio Viana (PSDB).

Enquanto isso, o MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) informa que possui ao menos cinco procedimentos em andamento sobre o contrato de concessão dos ônibus em Campo Grande. Uma das investigações apura porque a Agereg teria liberado o Consórcio Guaicurus até de pagar multas de trânsito emitidas pela Agetran.

CPI dos Ônibus e inquéritos no MPMS

Os vereadores de Campo Grande receberam uma proposta de abertura da CPI dos Ônibus, mas apenas cinco assinaram e a maioria é contra investigar o Consórcio Guaicurus e a atuação dos órgãos municipais envolvidos.

Até o momento, os parlamentares que aceitam investigar as suspeitas sobre o contrato de transporte coletivo na Câmara Municipal de Campo Grande são Vinicius Siqueira (DEM), André Salineiro (PSDB), Cida Amaral (PROS), Dr. Loester (MDB) e Dr. Lívio Viana (PSDB).

Enquanto isso, o MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) informa que possui ao menos cinco procedimentos em andamento sobre o contrato de concessão dos ônibus em Campo Grande. Uma das investigações apura porque a Agereg teria liberado o Consórcio Guaicurus até de pagar multas de trânsito emitidas pela Agetran.

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