Marquinhos promete que reajuste a servidores será no mínimo a inflação

Prefeito Marquinhos Trad (PSD) garantiu que o reajuste do funcionalismo municipal seguirá, no mínimo, o índice inflacionário de 2018. Trad esteve presente no tradicional passeio ciclístico de Campo Grande, que teve largada na avenida das Bandeiras, na manhã deste domingo (5). “Não é correto um gestor público aumentar impostos e o salário dos funcionários não […]

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Prefeito Marquinhos Trad (PSD) garantiu que o reajuste do funcionalismo municipal seguirá, no mínimo, o índice inflacionário de 2018. Trad esteve presente no tradicional passeio ciclístico de Campo Grande, que teve largada na avenida das Bandeiras, na manhã deste domingo (5).

“Não é correto um gestor público aumentar impostos e o salário dos funcionários não acompanhar. Então, o reajuste acompanhará pelo menos o índice da inflação”, promete.

Dados no IPCA (índice Nacional de Preços ao Consumidor) revelam que a inflação fechou 2018 com índice de 3,75%, que representando elevação em relação a 2017, quando chegou a 2,95%. “Vai ser justo e incorporado no holerite deles [servidores] imediatamente no mês seguinte a data base”, conclui.

Acima do limite prudencial

Demonstrativo divulgado em abril revela que o executivo municipal continuou acima do limite prudencial das Lei de Responsabilidade Fiscal no gasto com servidores, o que segundo o titular da Sefin (Secretaria Municipal de Finanças), Pedro Pedrossian Neto, proíbe aumento de despesa.

Apesar desta situação, Pedrossian aponta que houve uma queda significativa em relação ao mês passado, quando o balanço apontava um índice de 53,9% de comprometimento da arrecadação com a folha. Neste mês, a Prefeitura reduziu este patamar para 52,2%. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o limite prudencial é de 51,3%

Conforme o demonstrativo publicado em suplemento ao Diário Oficial de Campo Grande, a Prefeitura teve entre abril de 2018 e março de 2019 receita corrente líquida de R$ 3,1 milhões, para uma despesa total com pessoal de R$ 1,6 milhões.

Com a data base para reajuste dos servidores municipais em maio, o secretário de Finanças afirma que ainda não há decisão sobre o assunto. No entanto, Pedrossian é otimista em relação ao futuro e acredita que, dependendo do andar da arrecadação, o município pode até voltar a ficar abaixo do limite prudencial.

“Como a Prefeitura está nessa situação, é justamente pela queda do ICMS, que afetou muito na renda da Prefeitura, o que impacta diretamente nas negociações. Enquanto estiver acima vai ser difícil formalizar, acrescentar alguma coisa”, explica Pedrossian.

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