Grupo de cinco jovens invadiu as obras do , na madrugada deste sábado (19), em . A ação foi flagrada pelo segurança do local que chegou a atirar para dispersar os suspeitos durante ronda interna no local. No início do mês, o Governo de Mato Grosso do Sul notificou a empresa responsável pela segurança no Aquário após a obra ser pichada por vândalos.

Conforme boletim de ocorrência, o vigilante da empresa SJT Segurança – responsável por monitorar o Aquário do Pantanal, fazia ronda interna no posto por volta das 2h30 quando viu 5 jovens entrando no local. O funcionário teria dado voz de parada, mas 3 suspeitos teriam continuado a invadir as obras e, ainda conforme o registro, um deles colocou a mão na cintura mencionando estar armado.

Neste momento, o funcionário deu um tiro de alerta, mas os suspeitos não foram embora. Por este motivo, ainda segundo relato do vigilante, ele efetuou outros disparos até o grupo pular a cerca em direção à Afonso Pena.

O Jornal Midiamax flagrou, na manhã do dia 5, marcas brancas de pichação, que podem ser vistas por quem passa pelas ruas Professor Luis Alexandre de Oliveira e Rua Antônio Maria Coelho. Na ocasião, a reportagem procurou seguranças que cuidam da obra parada, mas não foi autorizada a entrar no espaço.

Em nota, o Governo do Estado informou que, quem faz a segurança 24 horas do Aquário do Pantanal é a empresa SJP, contratada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos). Apenas um profissional permanece por plantão.

Retomada de obra

A retomada da obra protagonizou impasse durante todo o ano de 2018 e, segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), licitação que permitirá a contratação de nova empresa será lançado no começo de 2019.

O vice-governador que assumiu a Seinfra (Secretaria de Estado de Habitação e Infra-Estrutura-Geral), Murilo Zauith, disse que concluir o Aquário do Pantanal é um desafio pessoal.

Permeado por impasses jurídicos, o Aquário do Pantanal segue inconcluso desde dezembro de 2015, quando chegou ao fim a gestão do então governador André Puccinelli (PMDB). A questão tornou-se uma mancha no governo de Azambuja, que buscou a todo custo finalizar a estrutura com dispensa de licitação para seleção de empreiteira.