Desfile da Independência levou 20 mil pessoas à rua 13 de Maio neste sábado

Crianças e adolescentes de escolas de Campo Grande e integrantes de instituições civis, além de policiais, bombeiros e militares das forças armadas foram às ruas e atraíram um grande público nesta manhã de sábado (7) para o Desfile Cívico de 7 de Setembro, quando é comemorado a independência do Brasil da metrópole Portugal. De acordo […]

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(Henrique Arakaki
(Henrique Arakaki

Crianças e adolescentes de escolas de Campo Grande e integrantes de instituições civis, além de policiais, bombeiros e militares das forças armadas foram às ruas e atraíram um grande público nesta manhã de sábado (7) para o Desfile Cívico de 7 de Setembro, quando é comemorado a independência do Brasil da metrópole Portugal.

De acordo com a PM (Polícia Militar), entre público e participantes do desfile, 20 mil pessoas foram à rua 13 de Maio, no Centro da Capital, prestigiar o ato que, neste ano, contou com a cooperação de entidades ligadas ao comércio e a sociedade civil, em planejamento conjunto da Semana da Pátria.

Inicialmente, as vendas foram consideradas pequenas pelos ambulantes presentes no evento, como foi o caso de Fabíola Silveira, de 26 anos, e que foi vender geladinho para obter uma renda extra, já que estava desempregada. Já Marcos Soares, de 33, ressaltou que a comemoração é importante pois estimula o consumo.

Desfile da Independência levou 20 mil pessoas à rua 13 de Maio neste sábado
Fabíola veio de Bauru (SP) para conferir o evento (Henrique Arakaki, Midiamax)

Enquanto isso, o público seguia animado com o desfile, que contou até com apresentação da tropa de choque do Exército, em simulação de intervenção. “Aqui tem o Exército, é diferente. Lá não tem isso, é muito básico”, comenta Joyce Corrêa de Freitas, de 37 anos, que é de Bauru (SP) e compara o desfile de lá com o de Campo Grande.

“Eu acho bonito, é lindo, eu sou apaixonada”, comenta, acrescentando que vem pela 4ª vez para acompanhar o desfile em Campo Grande com os marido, sua mãe e seus filhos, de nove e cinco anos, e um terceiro de seis meses. Ela quer criar esse hábito nos filhos. Daqui, eles vão seguir para Miranda, onde moram familiares.

Outro que também não deixa de conferir o desfile de 7 de setembro é o militar da reserva Clotildo Alfonso, de 64 anos. “O desfile vai evoluindo conforme a cidade vai evoluindo também”, afirma. Na avaliação dele, “não interessa partido”, o mais importante é fortalecer o patriotismo.

Atendimentos e atritos entre direita e esquerda

Três pessoas passaram mal durante o evento segundo o Corpo de Bombeiros. Uma criança, com aproximadamente 10 anos, teve hipoglicemia e precisou ser atendida. Ela se alimentou, melhorou e foi liberada pelos médicos.

Desfile da Independência levou 20 mil pessoas à rua 13 de Maio neste sábado
Justiça brasileira foi ‘enterrada’ por manifestantes da direita (Henrique Arakaki, Midiamax)

Já uma mulher de 69 anos passou mal e teve queda de pressão arterial e foi atendida pelo Exército. Por fim, um homem que chegou a cair em meio ao público, foi transportado para atendimento médico em uma unidade de saúde.

O evento não registrou nenhuma agressão ou baderna, porém, houve atritos entre manifestantes de movimentos diferentes que foram para a rua protestar após o fim do desfile, como o Grito dos Excluídos.

Conforme apurado pela reportagem, no início do trajeto do desfile os manifestantes acharam que o evento tinha acabado com o fim do desfile das forças armadas e foram para a rua. Entretanto, ainda faltava o desfile da segurança pública estadual.

A situação gerou uma discussão entre os participantes do Grito dos Excluídos, com predominância de militantes de esquerda, com integrantes do Enterro da Justiça Brasileira, onde os participantes são de maioria do espectro político de direita. Já na chegada à Praça Ary Coelho, houve mais troca de provocações.

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