Campo Grande é a quarta capital com maior número de hipertensos no país
Celebrado nesta sexta-feira (17), o Dia Mundial da Hipertensão vem com um alerta do Ministério da Saúde sobre a prevenção da doença, conhecida como pressão alta. Dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostram que em 2018, Campo Grande ficou em quarto no ranking das capitais […]
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Celebrado nesta sexta-feira (17), o Dia Mundial da Hipertensão vem com um alerta do Ministério da Saúde sobre a prevenção da doença, conhecida como pressão alta. Dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostram que em 2018, Campo Grande ficou em quarto no ranking das capitais com maior incidência da doença.
Ainda segundo o Vigitel, mostram ainda que a parcela mais afetada da sociedade é a dos idosos, cerca de 60,9% dos entrevistados com mais de 65 anos disseram ser hipertensos, e 49,5% na faixa etária de 45 a 54 anos. Essa edição da pesquisa foi realizada por telefone com 52.395 pessoas maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro do ano passado.
O Ministério da Saúde ressalta que a prevenção está diretamente relacionada a hábitos de vida saudável, ou seja, grande parte dessas mortes é evitável. A redução do consumo de sódio (principal componente do sal) é um fator preponderante para ficar livre dessa doença, já que seu consumo excessivo aumenta o risco de risco de hipertensão e outras doenças do coração.
Conforme a pesquisa, as pessoas com menor escolaridade são as mais afetadas. Do público com menos de oito anos de estudo, 42,5% disse sofrer com a doença; dos com 9 a 11 de estudo, 19,4%; e dos com nível superior, doze ou mais, 14,2%.
Além de Campo Grande, que ocupa a quarta colocação em percentual de hipertensos – com 26% – as capitais com maior prevalência da doença são Maceió (27,1%); Recife (26,5%); João Pessoa (26,1%) e Vitória (25,2%). E as com menores índices: São Luís (15,9%); Porto Velho (18,0%); Palmas e Boa Vista (18,6%); além de Belém (20,9%).
Dados preliminares do SIM (Sistema de Informações de Mortalidade), do Ministério da Saúde, mostram que, em 2017, o Brasil registrou 141.878 mortes devido a hipertensão ou a causas relacionadas a ela. Esse número revela uma realidade preocupante: todos os dias 388,7 pessoas se tornam vítimas fatais da doença, o que significa 16,2 óbitos a cada hora. Grande parte dessas mortes é evitável e 37% dessas mortes são precoces, ou seja, em pessoas com menos de 70 anos de idade.
Vale lembrar que, a hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Acontece quando os valores máximo e mínimo são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9), fazendo com que o coração exerça um esforço maior do que o normal para fazer a distribuição do sangue no corpo.
A doença é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de AVC (acidente vascular cerebral), enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. A prevenção está ligada a uma dieta equilibrada e a realização de atividades físicas.
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