Ainda sem parte do 13º, funcionários da Santa Casa anunciam greve para segunda

Foi anunciada para a próxima segunda-feira (28) paralisação dos profissionais em enfermagem da Santa Casa de Campo Grande, conforme comunicou nesta quinta (24) a direção do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul). De acordo com o presidente da entidade, Lázaro Santana, a greve deverá ocorrer após deliberação em […]

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Foi anunciada para a próxima segunda-feira (28) paralisação dos profissionais em enfermagem da Santa Casa de Campo Grande, conforme comunicou nesta quinta (24) a direção do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul).

De acordo com o presidente da entidade, Lázaro Santana, a greve deverá ocorrer após deliberação em assembleia geral, marcada para às 12h30 da segunda, caso o pagamento dos 40% do 13º salário da categoria não seja efetivado. A data também coincide com data-limite para repasse de R$ 10 milhões pela Prefeitura.

“É um ultimato, infelizmente. Desde 20 de dezembro nós buscamos estabelecer diálogo com a direção da Santa Casa, com a Prefeitura e com o Governo do Estado. A Prefeitura tem até o dia 28 para fazer esse repasse. Mas, ainda assim, esse valor não é suficiente. Falta o repasse estadual, que não ocorre desde outubro do ano passado”, detalha o sindicalista.

Entenda o caso

A greve de trabalhadores da enfermagem foi anunciada no início do ano, após atraso no pagamento do 13º salário da categoria, cujo pagamento era esperado em 20 de dezembro. O atraso, segundo o sindicato, foi ocasionado pela falta de repasses de verbas tanto municipais, como estaduais e federais.

No último dia 8 de janeiro, uma reunião com a Prefeitura de Campo Grande confirmou repasse de R$ 6 milhões, que garantiram o pagamento de salários de dezembro. Porém, o 13º dependeria de um pagamento estadual de quase R$ 4 milhões.

A greve foi suspensa até que uma reunião com o governo do Estado ocorresse. Todavia, de acordo com o Siems, o encontro não foi realizado, até o momento, sob justificativa da transição de gestão. “Vamos continuar insistindo e estamos à disposição. Mas vamos parar na segunda caso nosso pagamento não seja realizado”, conclui o sindicalista.

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