Paralisação da Santa Casa dependerá de repasse estadual, afirma Siems

O presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), Lázaro Santana, afirmou no início da tarde desta terça-feira (8) que a paralisação prevista para hoje, por parte de trabalhadores da enfermagem da Santa Casa de Campo Grande, dependerá de um posicionamento do governo do Estado. Segundo o sindicato, […]

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O presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), Lázaro Santana, afirmou no início da tarde desta terça-feira (8) que a paralisação prevista para hoje, por parte de trabalhadores da enfermagem da Santa Casa de Campo Grande, dependerá de um posicionamento do governo do Estado.

Segundo o sindicato, a Prefeitura de Campo Grande já cumpriu com a responsabilidade de repasses, tanto municipal como federal, para a conta da Santa Casa. Ainda nesta tarde, R$ 6 milhões do Ministério da Saúde deverão ser depositados e até amanhã a contrapartida municipal deverá cair na conta, o que permitirá o pagamento dos salários de dezembro de funcionários celetistas, atrasados há um dia.

“Ficam faltando R$ 3,5 milhões que são repasses do governo do Estado, referentes aos 40% restantes do 13º salário de todos os trabalhadores da Santa Casa, e não só da enfermagem. Vamos tentar uma reunião de urgência nesta tarde com a SES (Secretaria de Estado de Saúde) para pedir um posicionamento. É o que vai definir se teremos ou não paralisação”, declarou.

Por volta do meio dia, o Siems esteve reunido com os titulares da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e Sefin (Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento), Marcelo Vilela e Pedro Pedrossian Neto, respectivamente, além do presidente da Associação Beneficente Campo Grande (ABCG-Santa Casa de Campo Grande), Esacheu Nascimento. No encontro, ficou acertado o depósito dos R$ 6 milhões federais nesta tarde e a contrapartida municipal até amanha.

De acordo com as informações, a Santa Casa aguarda até o final deste mês, R$ 10 milhões da Prefeitura de Campo Grande. O valor deve pagar três folhas em atraso dos médicos do hospital.

Ainda, conforme o Sintesaúde (Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul) foi criada uma comissão, com o objetivo de pressionar o Governo do Estado para que repasse R$ 3,5 milhões até o dia 30 de janeiro.

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