Administrativos ocupam prédio da Coordenadoria da Educação até Governo atender reivindicações

Aproximadamente 150 funcionários administrativos da educação estadual ocupam, nesta terça-feira (28), o prédio da Coordenadoria Regional de Educação em Campo Grande, localizado na Rua 13 de Maio, Vila Glória. O ato faz parte da greve, que solicita reajuste salarial e outras demandas ainda não cumpridas pelo Governo do Estado. Em outros 20 municípios do interior […]

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Foto: Vinícius Costa
Foto: Vinícius Costa

Aproximadamente 150 funcionários administrativos da educação estadual ocupam, nesta terça-feira (28), o prédio da Coordenadoria Regional de Educação em Campo Grande, localizado na Rua 13 de Maio, Vila Glória. O ato faz parte da greve, que solicita reajuste salarial e outras demandas ainda não cumpridas pelo Governo do Estado.

Em outros 20 municípios do interior também acontecem atos como este. As reivindicadas nesses nove dias de greve seguem sendo o reajuste salarial de acordo com a inflação, incorporação do abono de R$ 200, carga-horária de 6 horas e chamado para concursos na área.

Administrativos ocupam prédio da Coordenadoria da Educação até Governo atender reivindicações
Eles estão com cartazes e buzinas na recepção do local. (Foto: Vinícius Costa)

Na tentativa de flexibilizar o movimento, a secretária de Educação, Maria Cecília Motta, se reuniu com os representantes da categoria nesta segunda-feira (27), pedindo o encerramento da greve e 15 dias de prazo para um acordo, mas não foi atendida, pois os administrativos querem que as demandas sejam atendidas de imediato.

“A nossa intenção é ficar aqui hoje, amanhã e depois. Ou até o Governo atender as nossas reivindicações”, afirmou o presidente do Sinted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), Wilds Ovando. Os funcionários públicos que trabalham no prédio da Coordenadoria seguem o expediente normalmente, já que os administrativos ocupam apenas a recepção e frente do local, usando cartazes e buzinas.

Está marcado para a próxima quinta-feira (30) uma reunião com os representantes da categoria de cada município, para decidirem como será a greve depois do dia 31, data que marca o prazo limite para negociações de várias categorias com o Estado, como os policiais e professores.

Paralisação

A categoria realiza greve após sinalização de que não haverá reajuste salarial. Assembleia de servidores administrativos da educação deliberou, na terça-feira passada (21), que manterá a paralisação da categoria, mesmo com a determinação judicial de que 2/3 da categoria mantenha-se nas atividades.

Na prática, os serviços executados pelos administrativos, tais como limpeza, manutenção, preparo de alimentação e serviços administrativos, continuarão sendo executado, porém, com redução do efetivo em 1/3.

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