UFMS rompe contrato com empresa que administra Restaurante Universitário

A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) rompeu o contrato com a empresa que administra o RU (Restaurante Universitário). A medida acontece meses após polêmicas envolvendo o restaurante, quando os estudantes chegaram a protestar contra a má qualidade da comida e a empresa até foi autuado por funcionar sem licença sanitária. A universidade […]

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A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) rompeu o contrato com a empresa que administra o RU (Restaurante Universitário). A medida acontece meses após polêmicas envolvendo o restaurante, quando os estudantes chegaram a protestar contra a má qualidade da comida e a empresa até foi autuado por funcionar sem licença sanitária.

A universidade informa que o pregão eletrônico será aberto no dia 20 de dezembro, às 10h30, para a contratação de uma nova empresa especializada no fornecimento, preparo e distribuição das refeições – tanto o almoço quanto o jantar. A nova empresa deve servir refeições já no início do período letivo de 2019.

A Industrial Foods, empresa que administra o RU atualmente, deve fornecer as refeições só até sábado (15). Segundo a UFMS, o contrato foi rompido ‘com o objetivo de melhor atender aos estudantes’.

Nas redes sociais, os universitários comemoram a mudança e ainda sugerem a volta da empresa anterior. “Amém! Contratem a anterior que não tem erro. Era maravilhosa a comida deles”, comentou uma universitária. “Será que agora dá pra voltar a almoçar na UFMS?”, comentou outro estudante.

As condições sanitárias

Em março deste ano, o Restaurante Universitário foi alvo de muitas reclamações entre os estudantes. Na época, surgiram denúncias sobre as condições dos alimentos e até fotos de larvas nos pratos e carne crua foram divulgadas. Os estudantes chegaram a fazer um ‘marmitaço’ como forma de protesto contra as condições da comida.

Além das inúmeras reclamações sobre a qualidade da comida, o restaurante foi autuado por funcionar sem licença sanitária. Os fiscais da Vigilância Sanitária verificaram que o restaurante “não implementou adequadamente as boas práticas de manipulação dos alimentos”, conforme preza a legislação sanitária vigente. Segundo as autoridades, a cozinha do restaurante não contava com portas e janelas, o que possibilitava a entrada de vetores nos alimentos.

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