Linha de ônibus escassa vira teste de paciência na região da UFMS
Quem depende do transporte público para ir até a região da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) passa por um verdadeiro teste de paciência com a escassez da linha 506-Roselândia B. Com itinerários a cada 1 hora, o coletivo é o único a passar em frente ao maior complexo de condomínios da região […]
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Quem depende do transporte público para ir até a região da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) passa por um verdadeiro teste de paciência com a escassez da linha 506-Roselândia B. Com itinerários a cada 1 hora, o coletivo é o único a passar em frente ao maior complexo de condomínios da região e a entrar no campus da Federal.
Ao todo, somente na Avenida Antonio Mendes Canale, são 3 condomínios com pelo menos 14 blocos cada um. A distância entre um horário e outro, além de dificultar o deslocamento dos moradores dos bairros Pioneiros e Universitário, também é um obstáculo para trabalhadores e estudantes da Universidade Federal.
O anúncio do aumento no valor da tarifa do transporte coletivo de Campo Grande gerou revolta em quem depende do serviço. O reajuste de R$ 0,25 centavos foi taxado como um “absurdo” pelos leitores do Jornal Midiamax que, na manhã desta segunda-feira (3), já desembolsavam o valor de R$ 3,95 pelo passe de ônibus.
Maria Jubina, copeira da Universidade, prefere pedir para o marido ir buscar no trabalho do que pegar o Roselândia. A demora do coletivo atrasa a chegada da idosa, de 62 anos, após um dia cansativo de trabalho.
“Aqui só tem esse que vai para o Terminal Morenão. Eu soube que antigamente passava o Pioneiros, mas isso foi bem antigamente. Tenho que ficar aqui esperando porque ele só passa a cada 1 hora. Eu acho o aumento da passagem muito abusivo, o que a gente paga já está de bom tamanho, geralmente eu até evito de pegar o ônibus e peço para meu marido ir me buscar.”
Os estudantes precisam ter “pontualidade britânica” caso não queiram perder o ônibus no término das aulas. Marcelo Sanches, de 26 anos, usa a linha para ir até o terminal e, como o veículo passa próximo do final da aula, precisa ir correndo até o ponto.
“Quando termina a aula eu tenho que sair rápido porque se demoro 5 minutos, se preciso falar com o professor ou resolver algo com os colegas eu perco e depois é aquela espera de 1 hora.”
Kennedy de Brito é um dos moradores do Castelo de Luxemburgo e, no final da manhã desta segunda-feira, havia acabado de perder o ônibus. O porteiro garantiu que prefere voltar para casa e esperar o próximo veículo do que andar cerca de 2km até a Avenida Costa e Silva sob o sol forte da Capital.
“Vou ser sincero, não da pra ficar dependendo de ônibus nessas condições. O meu objetivo é comprar uma moto. Acabei de perder o ônibus, quem tem compromisso como trabalho, escola, não dá pra esperar mais uma hora até o próximo.”
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