Após 5 horas de espera, idosa de 95 anos consegue ambulância para ser transferida

Familiares de Ramona Jala, de 95 anos, aguardaram por 5 horas nesta quarta-feira (11) pela transferência da idosa do CRS Aero Rancho para o Hospital Regional em Campo Grande. Sem ambulância para fazer o transporte, a senhora permaneceu em uma maca entubada. Ao Jornal Midiamax, a filha de Ramona, Tânia Ajala, de 31 anos, contou […]

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Familiares de Ramona Jala, de 95 anos, aguardaram por 5 horas nesta quarta-feira (11) pela transferência da idosa do CRS Aero Rancho para o Hospital Regional em Campo Grande. Sem ambulância para fazer o transporte, a senhora permaneceu em uma maca entubada.

Ao Jornal Midiamax, a filha de Ramona, Tânia Ajala, de 31 anos, contou que a mãe estava na unidade há três dias por sofrer com problemas de hipertensão. Na manhã de hoje, ela conseguiu uma vaga no Hospital Regional, mas devido à falta de ambulâncias, ela ainda não havia sido transferida.

“Ela conseguiu a vaga às 10h e não pôde ser levada até porque não tem ambulância. O pessoal do posto disse que ia providenciar, mas até agora nada”, disse a moradora antes da mãe conseguir a transferência e contando que a mãe permaneceu sozinha na sala de emergência da unidade.

Conforme a família, Ramona está sedada desde às 6h pois seu estado clinico teria piorado e na frente da paciente, mais seis urgências são aguardadas. “A única coisa boa é que tem um médico do lado dela o tempo todo, mas ela precisa de urgência de um respirador”, disse Tânia.

Lotada de pacientes, a unidade conta com três médicos para atendimento. A reportagem procurou a gerencia do posto de saúde, mas foi informada que não daria mais detalhes.

Ao Midiamax, a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal comunicou que a idosa estava sendo transferida para o Hospital Regional nesta tarde.

Sem ambulâncias

Reportagens do Jornal Midiamax revelaram que cerca de dez viaturas do Samu (Serviço Móvel de Urgência) permaneciam sem rodar e estava paradas em ‘base’ no Bairro Pioneiros, em Campo Grande. Os socorristas contavam apenas com três veículos: duas de unidade básica e apenas uma viatura avançada para atender os mais de 800 mil habitantes na Capital.

No fim da manhã desta quinta-feira (11), a reportagem fotográfica flagrou viaturas em pátios de três oficinas na Capital, já passando por manutenção: Rocket, localizada na Dom Aquino, no Centro; Kapital Peças, na 14 de Julho e na Auto Peças Norte Sul, na Avenida das Bandeiras. Na ‘base’ do Samu no bairro Pioneiros, ainda restam quatro viaturas paradas.

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