Jovem desaparece em mata no interior e família teme ataque de onça

Desaparecido há oito dias, o jovem Luiz Danilo Marques se embrenhou em uma mata na região de Paranaíba. O Corpo de Bombeiros de Coxim e Paranaíba, a Polícia Militar do município, drones e moradores fazem buscas pelo jovem, mas até agora não há novidades. Entre moradores, a mata é conhecida por abrigar onças.

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Desaparecido há sete dias, o adolescente Luiz Danilo Marques se embrenhou em uma mata do distrito de Alto Tamandaré, na região de Paranaíba, a 407 km de Campo Grande. O Corpo de Bombeiros de Coxim e Paranaíba, a Polícia Militar do município e moradores fazem buscas pelo jovem, mas até agora não há novidades. Entre moradores, a mata é conhecida por abrigar onças. Até um drone está sendo usado para tentar localizar o rapaz.

De acordo com o Major Flávio Elias, do quartel de Paranaíba, a família entrou em contato com os Bombeiros na última quinta-feira (19), dois dias após o desaparecimento do jovem. Entre os moradores e familiares, há boatos de pegadas de onça na região e o Major acredita que podem ser verdadeiros. “Não fomos nós que encontramos estas pegadas, mas devido a ser uma região de mata próximo a fazendas, é bem possível. A mata oferece perigos com animais como a onça ou cobras”, afirma.

Jovem desaparece em mata no interior e família teme ataque de onça
O adolescente está desaparecido há dias e não há novidades. (Foto: JP News)

Na cidade, os moradores a cavalo, motocicleta e até a pé se mobilizam à procura do adolescente. O Major afirma que as informações não são concretas e que até agora só conseguiram encontrar uma pegada do próprio jovem. “Encontramos uma pegada dele, ele estava descalço, mas parecia ser uma marca de três dias atrás. É uma região muito extensa, com mata, brejo, muitas chácaras, tem um raio de 60 km, está sendo difícil encontrá-lo”.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o adolescente teria fugido após tombar um trator da fazenda onde o pai trabalha e mora com a família. “Ele ficou com medo de uma bronca e fugiu na mata, ninguém viu em que direção ele foi”, alegou o Major Flávio Elias. O adolescente tinha epilepsia e fazia uso de remédios controlados.

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