Sem verba, Governo tem dificuldade para nova edição da Caravana da Saúde
Caravana pode custar R$ 50 milhões
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Caravana pode custar R$ 50 milhões
Programa vitrine do governo do Estado, e também alvo de críticas em razão do custo, a nova edição da Caravana da Saúde enfrenta dificuldades para sair do papel. Orçada em R$ 50 milhões, o projeto é motivo de impasse devido ao seu alto custo e as dificuldades do estado em desembolsar o montante, ao mesmo tempo que diversos setores acenam crise financeira.
O mutirão estava previsto para rodar o Estado em abril, foi adiada para junho e julho, e agora foi jogada para agosto. Faltando menos de um mês para o evento, o governo ainda não confirmou se já garantiu R$ 14 milhões necessários para pelo menos iniciar o projeto.
Levando em consideração a crise financeira do governo, que já admite dificuldade para pagar o 13º dos servidores, o Estado já enfrenta para honrar compromissos, e carrega nas costas uma dívida entre R$ 5 milhões a R$ 8 milhões com a pasta de saúde da Prefeitura de Campo Grande. A verba em atraso deveria ser destinada ao pagamento de agentes de saúde, compra de medicamentos, entre outros.
Apesar das dificuldades, o secretário de estado de saúde, Nelson Tavares, afirmou que a Caravana sairá nas próximas semanas, mesmo sob protestos. Isso porque, segundo ele, a fórmula criada no primeiro ano da gestão é mais barata e eficiente, defende. “Fazemos os atendimentos com tabela SUS, então na Caravana uma cirurgia eletiva sai a R$ 1,2 mil, quando fora do sistema chegaria a R$ 5 mil”.
A secretaria informa ter atendido 60 mil pessoas que aguardavam por uma cirurgia, algumas à espera há mais de dez anos. O contraditório para críticos é o custo elevado, investido em um serviço itinerante e de curta durabilidade, e que poderia, por exemplo, ser usado na construção de um hospital público. O hospital universitário de Três Lagoas será construído por R$ 56 milhões e contará com 170 leitos.
Na primeira edição da Caravana, a primeira empresa contratada pelo Governo, Instituto de Olhos Fábio Vieira, para fazer as cirurgias recebeu R$ 19 milhões. O montante de R$ 50 milhõs é refente aos atendimentos até 2018.
Conforme anúncio feito pelo secretário em abril passado, a próxima edição terá atendimento infantil para exames de audição e visão, e para as mulheres exames de colo de útero e mama.
O adiamento seria em razão do calendário da rede pública de ensino, tendo em vista que os estudantes desta vez também serão atendidos. A pasta informou ainda que o edital para a licitação para contratar novas empresas será divulgado em breve. A estimativa é de que 220 mil crianças sejam atendidas pelo projeto, que vai oferecer consulta, receita, óculos. A primeira cidade ainda não foi confirmada.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Marido é assassinado a pauladas por populares após agredir esposa em Ladário
Caso aconteceu na noite de sexta-feira (13) e, até o momento, não há informações sobre os autores do crime
Elon Musk acumula fortuna e lidera lista dos mais ricos dos EUA; confira o ranking da Forbes
Musk tem fortuna estimada em R$ 2,55 trilhões
Gracyanne Barbosa se pronuncia após irmã se declarar a Belo: “Respeito”
Após irmã rasgar elogios a Belo, Gracyanne Barbosa quebra o silêncio e explica a relação entre Giovanna e o ex-marido; saiba detalhes
Bodoquena recebe reconhecimento internacional como destino de turismo sustentável
A cidade integra o Programa DEL Turismo que visa promover o turismo sustentável
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.