Sem-terra antecipam ‘Carnaval vermelho’ e ocupam sede do Incra
Manifestantes dizem só desocupar o prédio após negociações
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Manifestantes dizem só desocupar o prédio após negociações
Cerca de 100 integrantes da FNL (Frente Nacional de Luta, Campo e Cidade) ocupam, neste momento, a sede o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), na Rua 25 de Dezembro, região central de Campo Grande. A ocupação, autointitulada de ‘Carnaval Vermelho’, acontece simultaneamente em outros dez Estados brasileiros, em decorrência de uma reunião que acontece nesta segunda-feira (1º), em Brasília, entre o Incra, MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e Ministério das Cidades, com o fim de discutir o processo de reforma agrária no país.
De acordo com o representante do FNL, Silvio José Mezza Martins, as ocupações acontecem para pressionar os governos estaduais e federal a colocarem em prática os processos de reforma agrária. “Nós não vamos desocupar as sedes do Incra enquanto não houver negociação e liberação de áreas para assentamentos. Outros Estados já estão fazendo a reforma, enquanto em Mato Grosso do Sul o processo está parado. Há oito anos que nada acontece”, destaca.
O atendimento no local está suspenso e vários servidores já foram dispensados. O expediente funciona internamente com poucos funcionários. No entanto, de acordo com o FNL, nenhum servidor terá acesso ao prédio na terça-feira. Até o fim da tarde, manifestantes de Anastácio, Jardim e Nova Alvorada devem chegar à Capital para participar da ação.
Diálogo
O Incra confirmou, por meio de nota, que a sede em Brasília, além das Superintendências Regionais do Distrito Federal e entorno, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul estão ocupadas por membros de movimentos sociais e que por esta razão o atendimento ao público está suspenso nesta segunda-feira.
“O Incra respeita o direito à manifestação, se coloca à disposição do diálogo, mas exige respeito à integridade de seu patrimônio e observância ao direito dos servidores e colaboradores exercerem suas atividades e trabalho, necessários à promoção da reforma agrária”, declarou.
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