Médico alerta que campanha educativa é solução
Assim que começaram as aulas, começaram os problemas. O início do período escolar trouxe para as famílias, além de deveres e novos conhecimentos, um problema que impera nas escolas: a infestação de piolhos.
Pais de alunos da Escola Municipal Professor Luiz Cavallon, em Campo Grande, denunciam infestação do inseto entre os alunos e cobram campanhas de conscientização na unidade escolar, para alertar sobre os cuidados com as crianças.
Conforme um segurança, de 45 anos, pai de uma aluna de apenas cinco anos, o problema começou há seis meses. Revoltado com a situação o familiar cobra uma campanha na escola.
“É um problema de saúde pública o que está acontecendo na escola. Você cuida dos seus filhos, passa dois dias e eles voltam cheios de piolhos. É preciso uma ação para acabar com esse problema. Os pais tem de ser responsabilizados. É uma vergonha”, conta o pai.
Conforme o pediatra, Alberto Jorge Costa, a única solução para este tipo de problema são campanhas educativas.
“A solução é educação. Não adianta 20 ais cuidarem e um deixar de cuidar, pois o contagio é muito grande. Claro, que existem tratamentos com medicamentos, mas a melhor solução é a educação desses pais”, explica o médico.
Ainda de acordo com o especialista infantil, o piolho é um inseto que provoca uma doença (a pediculose, causada a partir da infestação pelo inseto Pediculus humanus humanus). Existem três tipos de piolho que parasitam o homem: o piolho da cabeça (Pediculus humanus capitis), o do corpo (Pediculus humanus corporis ), popularmente chamado de ‘muquirana’, e o da região pubiana (Phthirus pubis), conhecido como ‘chato’.
O Jornal Midiamax indagou a assessoria da Prefeitura sobre a existência de campanhas ou ações de combate ao insetos, que por sua vez disse não haver nada a respeito. “Cada escola define a melhor forma de abordar a questão com as famílias. Lembrando que a higiene das crianças é de responsabilidade dos pais ou responsáveis”, respondeu a assessoria de imprensa da Prefeitura..
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(Sob supervisão de Mayara Sá)
