No dia do Meio Ambiente, evento promove educação ecológica no Parque das Nações

‘MS em Sintonia com o Meio Ambiente’ teve pantio de mudas

A Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico) realizou, na tarde deste domingo (5), o evento ‘Mato Grosso do Sul em Sintonia com o Meio Ambiente’, no Parque das Nações Indígenas, na capital. O evento comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente e tem intuito de conscientizar a população sobre temas ecológicos.

A pequena Rebeca, de apenas 10 anos, é parte do grupo escoteiro Olavo Bilac e demonstrou satisfação em participar da ação. “A gente faz bastante. Sempre realizamos essas atividades. Plantei uma horta lá em casa, é bom porque não precisa ficar gastando dinheiro”, diz.

Também membro do grupo Olavo Bilac, Aaron, 11 anos, destaca a importância de atividades como a ocorrida no parque. “É importante porque nós estamos ajudando o meio ambiente. É bom, que a gente está protegendo o rio e está dando oxigênio, ajudando os seres vivos”.

​Vitória, 8, membro do grupo Lobo Guará, lembra das atividades culturais ocorridas, como a pintura e o teatro. “Muito legal. É importante para ajudar a natureza. Eu estou pintando, gosto de pintar”. Ela também falou sobre a conscientização que faz aos adultos. “Eu sempre corrijo. Esses dias, minha avó jogou o papel na rua e daí eu falei que estava errado”.

Alicia, 5, membro do grupo Cidade Morena, diz que sempre vai às atividades dos escoteiros, dentro ou fora da data. “Acho importante. Hoje, estou pintando desenhos e ainda vou plantar. Em 2015 eu também vim, aí agora eu fui apresentada pro grupo e estou participando”.

Ações ecológicas

A presidente do grupo de escoteiros Olavo Bilac, Rosemeire Cheverría, 42, lembra que uma ação parecida foi realizada no ano passado. “No Parque do Sóter, houve uma ação parecida. As crianças estão super animadas, porque é uma continuidade do trabalho deles”.

Leonardo Tostes Palma, 39, assistente dos lobinhos (escoteiros de 6 a 10 anos), diz que é importante as novas gerações conscientizarem-se, por elas serem o futuro. “A gente chegou num momento da história que, se não fizermos isso, quem vai viver os impactos são eles. E quem vai ter que mudar isso são eles”.

A diretora de desenvolvimento do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Thaís Azambuja Caramori, 44, destaca a importância da preservação da APP (Área de Preservação Permanente) do Sóter. “É importante porque as crianças já aprendem a valorizar o meio ambiente. O parque é um grande exemplo. Eles podem conviver com as capivaras, as árvores, o rio”.

(Com supervisão de Guilherme Cavalcante)