Manifestação de professores para 70% das escolas de Campo Grande

Cerca de mil pessoas participam do protesto

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Cerca de mil pessoas participam do protesto

Os professores das redes municipal e estadual de ensino de Campo Grande, realizam nesta quinta-feira (22), uma manifestação contra medidas do Governo Federal que os trabalhadores dizem atacar os serviços públicos. Aproximadamente mil pessoas participam do protesto que deixa aproximadamente 70% das escolas de Campo Grande sem aulas. 

A concentração teve início às 8 horas na sede da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública). Os trabalhadores saíram em passeata pelas ruas do Centro. O percurso vai passar pelas ruas 7 de Setembro, Rui Barbosa, Afonso Pena, 14 de Julho, Cândido Mariano, 13 de Maio, 7 de Setembro. 

O protesto tem como tema a defesa da lei do piso e se posiciona contra as medidas que os trabalhadores dizem atacar os serviços públicos e precarizar o atendimento à população: PLP 257 (limita planos de carreira); PEC 241 (congela o piso do magistério); PL 4567 (desvincula os royalties do petróleo para a educação); Reforma da Previdência e Lei da Mordaça.

Segundo Lucílio Nobre, presidente da ACP, o  Fórum dos Servidores possui 22 sindicato e 100% deles aderiram ao movimento desta quinta em Campo Grande. Não há aula em 90% das escolas estaduais e em 50% das escolas municipais. Alguns profissionais de Ceinfs (Centros de Educação Infantil) aderiram à paralisação, mas não há nenhum fechado. “Estamos construindo para uma greve nacional para tentar derrubar esses projetos de lei. Se forem aprovados no Senado, haverá grave nacional atá que sejam derrubados. Esses projetos prejudicam o servidores”, diz. 

“Essa greve pode ocorrer mês. Isso vai ser decidido em uma reunião realizada pelas centrais sindicais em São Paulo no próximo mês”, disse o diretor financeiro da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) Jaime Teixeira. Teixeira diz que esse projetos afetam os trabalhadores, principalmente por conta das reforma previdenciária trabalhista que aumenta em 30% e 40 % o tempo para os trabalhadores se aposentarem. “É uma reforma brutal considerando a expectativa de vida do brasileiro. Algumas pessoas podem nem se aposentar”, acrescenta. 

Os trabalhadores também protestam contra a possibilidade do fim dos concursos públicos, desmonte dos planos de cargos e carreiras, a terceirização da educação, saúde e segurança. Já a PEC 241 traz medidas ainda mais drásticas como o congelamento por 20 anos dos investimentos em educação e saúde, o que levará ao fim da lei do piso do magistério e o desmonte do SUS.

Na programação está um ato da CUT (Central Única dos Tralhadores) na Praça Ary Coelho, um ato da Adufms (Sindicato dos Professores das Universidades Federais no Mato Grosso do Sul), ato da CUT na Praça Ary Coelho às 15 horas e por fim, às 17 horas, manifestação na Praça Ary Coelho, denunciando as privatizações. 

O protesto tem como tema a defesa da lei do piso e se posiciona contra as medidas que os trabalhadores dizem atacar os serviços públicos e precarizar o atendimento à população: PLP 257 (limita planos de carreira); PEC 241 (congela o piso do magistério); PL 4567 (desvincula os royalties do petróleo para a educação); Reforma da Previdência e Lei da Mordaça.

Os trabalhadores também protestam contra a possibilidade do fim dos concursos públicos, desmonte dos planos de cargos e carreiras, a terceirização da educação, saúde e segurança. Já a PEC 241 traz medidas ainda mais drásticas como o congelamento por 20 anos dos investimentos em educação e saúde, o que levará ao fim da lei do piso do magistério e o desmonte do SUS.

Manifestações

No dia 16 de agosto, os professores também se mobilizaram em Campo Grande. Os deputados federais foram os alvo do protesto que reuniu aproximadamente 20 mil profissionais da educação, segundo a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do MS), na manhã desta terça-feira (16), no Centro de Campo Grande. Com bonecos de Luiz Henrique Mandetta (DEM), Elizeu Dionizio (PSDB), Tereza Cristina (PSB) e Carlos Marun (PMDB), os profissionais criticaram os parlamentares que votaram a favor do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257.

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