Loja de grife impede troca e uso de provador e revolta cliente
Veto aconteceu durante liquidação no fim de semana
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Veto aconteceu durante liquidação no fim de semana
Clientes afirmam que foram impedidos de usar os provadores da loja da grife John John em dia de promoção em um dos shoppings de Campo Grande e que, além disso, eram alertados da impossibilidade de troca dos produtos com desconto, o que fere as leis de defesa do consumidor. A informação foi publicada em uma página no Facebook. Segundo os relatos, o fato aconteceu no último fim de semana, quando o centro comercial realizou a liquidação chamada Ponto Mix.
Conforme a publicação feita por uma internauta, a cliente foi informada de que não poderia usar o provador porque a loja estava em promoção. “Que culpa tenho eu de ter promoção no shopping?”, questiona a empresária Adeíse Marcondes, de 32 anos.
De acordo com a empresária, os produtos também não poderiam ser trocados. “O argumento sem fundamento da empresa é de que em períodos de promoção os provadores ficam inativos (até parece que a loja tinha o fluxo da 25 de Março em São Paulo) e que se compradas as peças de roupas e as mesmas não servissem, NÃO PODERIAM SER TROCADAS. (Não poder trocar não é o problema, mas não poder PROVAR e nem trocar, não dá)”, frisa.
A publicação gerou centenas de comentários de outros internautas que afirmam terem passado pelo mesmo problema. “Deixei já de ir nessa loja por péssimo atendimento. Comprei muito nessa loja hoje não deixo um real, eles se esquecem que se não comprarmos eles não têm salário. É ridículo não poder provar! Mesmo sendo promoção o direito do consumidor lhe assegura a troca”, diz um dos comentários.
“Passei pelo mesmo problema e ao indagar o gerente que eles estavam agindo em inconformidade com a lei, o mesmo me disse que era p procurar os meus direitos fora dali porque a política deles era essa”, relata.
A superintendente do Procon-MS, Rosimeire Cecília da Costa, explica que não há lei que obrigue a loja a disponibilizar provadores, no entanto, destaca que a proibição abre procedência para outras reclamações.
“Não temos como obrigar o fornecedor por lei, mas mas quando o lojista tem essa atitude está abrindo oportunidade de reclamação porque negou que o consumidor experimentasse o bem. Além disso não pode impedir a troca, mas para isso existem condições. O Código de Defesa do Consumidor garante que todo produto que apresente defeito, vício, seja trocado”, ressalta.
A cliente afirma que enviou mensagens no Facebook da empresa. A reclamação também foi registrada no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) e no Fale Conosco, mas a cliente diz que não recebeu retorno. “Visualizaram e não responderam nada. Registrei no SAC e no Fale Conosco, mas não retornaram”, afirma.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com o gerente da loja, que não quis se manifestar. Também foi feito contato com a assessoria da empresa, que até o fechamento desta matéria, não apresentou o posicionamento da John John.
Veja a publicação na íntegra:
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