Empresa alega que não tem recursos para manter o serviço

Apenas os lixo hospitalar está sendo coletado nesta sexta-feira (16) em . A informação foi repassada por trabalhadores da Solurb, ainda nesta manhã, afirmando que a maioria dos funcionários foram dispensados, mantendo apenas o contingente mínimo determinado pela Justiça, para realizar a coleta nas unidade de saúde.

O advogado da empresa, Arnaldo Puccine, disse que a princípio, o objetivo é cumprir a determinação judicial, garantindo a coleta essencial, nos hospitais, escolas e região central da cidade. “Nós estamos nos esforçando para não infringir a lei, mas não sei até quando vamos conseguir manter isso, porque já o quarto mês sem recebermos o repasse da Prefeitura, e portanto, que não pagamos os fornecedores”, argumenta.

Sem combustível

Na quinta-feira (15), apenas 25% da coleta foi realizada, já que diversos caminhões não saíram da garagem por falta de combustível. Na data, apenas cinco maquinários fizeram a coleta nas escolas e hospitais de Campo Grande, segundo informações repassadas por trabalhadores. A empresa não confirmou a situação.

Bloqueio

Na terça-feira (13) a empresa entrou com pedido na Justiça, solicitando a liberação da verba bloqueada no caixa do Executivo. Na alegação, consta que somente R$ 1,5 milhão foram liberados dos mais de R$ 19 milhões bloqueados.

A Solurb informou na ação que precisa de ao menos R$ 6,4 milhões para abastecer os veículos e pagar as pendências mais urgentes, mas que o ideal era que fossem disponibilizados R$ 12 milhões para aliviar as dívidas da empresa de água e luz pelos serviços já prestados.

O juiz Alexandre Tsuyoshi Ito informou na ação que a Prefeitura tem dez dias para se manifestar sobre os dados repassados pela Solurb e pediu urgência, após a resposta, na análise dos autos.