Servidores municipais protestam contra atraso no pagamento do Bolsa Alimentação

Administrativos da Educação já paralisaram atividades

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Administrativos da Educação já paralisaram atividades

Servidores da área administrativa das escolas municipais e agentes comunitários de saúde realizam uma manifestação na manhã desta segunda-feira (28), na frente da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), em Campo Grande. As categorias reclamam de a Prefeitura não pagar o Bolsa Alimentação, no valor de R$ 190 e R$ 160, respectivamente, que deveria estar na conta no máximo até a sexta-feira (18).

De acordo com presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, aproximandamente 300 pessoas participam da manifestação. O grupo pretende ir andando até a Prefeitura de Campo Grande, mas não tem esperança de o prefeito Alcides Bernal o receba. “Só querem que o Bolsa seja pago”, diz Tabosa.  

Conforme o presidente do Sisem, parte dos administrativos da Educação já paralisou as atividades e a expectativa é de que 85% deles suspendam os trabalhos. Ao todo, são 2 mil administrativos e 1,3 mil agentes comunitários que não receberam o Bolsa Alimentação. 

“A Prefeitura não fez o repasse do Bolsa Alimentação. Esse valor é de negociação salarial feita em 2014. Eu não entendo por que o prefeito pagou R$ 5,6 milhões para a Omep e para a Seleta, que são terceirizados, e não quer pagar o Bolsa Alimentação dos servidores”, diz Tabosa. 

Segundo o Sisem, há 20 dias as categorias tentaram diálogo com a Prefeitura e o prefeito disse que pagaria o benefício, que foi aprovado na Câmara. Na época foi acordado que em vez de a Prefeitura dar aumento salarial, o benefício passaria de R$ 120 para R$ 190, com carga horária de 30 horas semanais. 

Zuleide Ferreira, de 47 anos, trabalha há 11 anos no setor administrativo da Educação e reclama de a Prefeitura conceder o Bolsa Alimentação como forma de aumento salarial. “Contávamos com isso. São R$ 190 por mês de bolsa”. 

Marli Bogado, de 54 anos, está há 23 anos trabalhado na Educação e diz que em 2014 foi feito um acordo em forma de aumento. “Estamos sem o Bolsa e sem o aumento. Está faltando coisa na minha casa. R$ 190 para mim faz falta”. 

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados