Movimentos sociais arrecadam alimentos para indígenas em área de conflito

Doações podem ser feitas até sexta

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Doações podem ser feitas até sexta

Movimentos sociais do Estado se organizaram em uma campanha para arrecadação de alimentos e roupas para os indígenas da etnia Guarani-Kaiowá, que estão em situação de conflito na terra indígena Ñhenderú Maragantú, em Antônio João, a 402 quilômetros de Campo Grande.

O local é ponto de disputa entre índios e fazendeiros, e em um conflito no dia 29 de agosto, o indígena Semião Vilhalva, de 24 anos foi morto com um tiro na cabeça. A Polícia Federal investiga o crime.

Como a campanha está sendo organizada em caráter de emergência e as doações podem ser feitas até a próxima sexta-feira (18), às 16 horas, por conta da situação da comunidade. As doações podem ser feitas na  na sede do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais SemTerra ) e da CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores)

De acordo com nota divulgada pela CUT-MS, os movimentos sociais, sindicais e populares alertam para a situação de crise humanitária que ocorre na região, onde houve chuvas e mudança brusca de temperatura, que afetou diretamente as famílias guarani-kaiowá que estão na área retomada.

No último sábado dia 5 de setembro, foi realizada em Belo Horizonte (MG), a Conferência Nacional Popular, em defesa da democracia e por uma nova política econômica. Na oportunidade, representantes da Frente Brasil MS, apresentaram a proposta de Moção de Repúdio, à violência sofrida pelos povos indígenas de Mato Grosso do Sul, com destaque para a morte de Semião Vilhalva.

CUT-MS: Travessa Coronel Eduardo Gomes, 49 – São Tomé, próximo da Feira Central (3325-9406)

MST-MS: Rua Juruena, 309 – Taquarussu (3383-0095)

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